terça-feira, 25 de outubro de 2011

CMC: Maria João Castelo-Branco vereadora a tempo inteiro













Maria João Castelo-Branco (PSD) tornou-se, hoje, vereadora da Câmara Municipal de Coimbra em regime de dedicação exclusiva, soube o “Campeão” de fontes autárquicas.

A autarca, que ingressou na edilidade há dois anos, exercia a função em regime de meio tempo.

Jurista, Maria João tem a tutela da Acção Social e Família, Polícia Municipal, Gabinete Jurídico, Associação de Arbitragem de Conflitos de Consumo, Tribunal Arbitral e Julgados de Paz.

O acréscimo de tempo requerido pelo pelouro da Acção Social e Família foi o argumento invocado para a passagem da edil ao regime de dedicação exclusiva.

Os vereadores do PS Carlos Cidade e António Vilhena abstiveram-se acerca da proposta do presidente, João Paulo Barbosa de Melo (PSD), frisando não estar em causa o perfil de Maria João, mas, antes, uma conjuntura a recomendar contenção na despesa.

Quatro dos cinco vereadores da coligação “Por Coimbra” exercem o cargo a tempo inteiro, mais o da CDU, encontrando-se a vice-presidente, Maria José Azevedo Santos, a meio tempo.
in Campeão das Províncias

Coimbra pensada após três forais

Ainda nas comemorações dos 900 anos da fundação de Coimbra, a ANAI aproveita para trazer à Casa Municipal da Cultura uma série de catedráticos para olharem a história da cidade. “Concelho de Coimbra – marcos da sua génese”, foi a primeira conferência e serviu para se redescobrirem os documentos que a fundaram: os forais.

A Universidade do Tempo Livre, uma atividade da ANAI (Associação Nacional de Apoio ao Idoso) apresentou no passado dia 20, na Casa Municipal da Cultura, a Cátedra "Sousa Fernandes". Esta cátedra, para além de homenagear o médico conimbricense, tem como objetivo a realização de uma conferência na última quinta-feira de cada mês. Cada conferência será integrada num ciclo, com um assunto previamente pensado. Este ano, o tema escolhido teve como finalidade o cruzamento com as comemorações dos 900 anos do foral da cidade. Assim, o mote "Olhar Coimbra" serviu de pretexto para convidar a catedrática Maria Helena da Cruz Coelho a falar do "Concelho de Coimbra – marcos da sua génese".

"Pensar Coimbra, em torno de Coimbra", foi assim que a professora Maria Helena prendeu a atenção do público. Segundo a investigadora as memórias que hoje se têm de Coimbra são construídas sobre raízes milenares. É necessário recorrer aos documentos factuais de antigamente para perceber a história de qualquer cidade. Coimbra não é exceção, é sim um dos melhores exemplos para o explicar. Foram várias as vezes em que Maria Helena da Cruz Coelho evidenciou uma "grande interação entre a história de Coimbra e a história de Portugal".

Coimbra depois de três cartas foraleiras

São os documentos guardados em arcas com três chaves - para proteção do inimigo - que fundam a história de Coimbra e que mostram a origem de muitas potencialidades que hoje nela vemos.

Foi a 26 de maio de 1111 que o Conde D. Henrique concedeu o primeiro foral à cidade de Coimbra, depois de esta estar sob a tutela de Fernando Magno. Ainda em 1085, Fernando VI ratificou os privilégios aos homens da cidade. Mas só em 1111 é que D. Henrique entrega oficialmente a carta foraleira a Coimbra. Este foral, para além de afastar os funcionários francos que na altura rodeavam o reino, conseguiu instituir em Coimbra "um grande reforço militar, social, económico e jurídico".

Em 1128, Coimbra ganha uma nova dimensão, pois passa a ser a cidade da corte, "a cidade do poder central", uma vez que foi a escolhida para D. Afonso Henriques se fixar. Mais tarde, em 1145 os costumes da cidade coimbrã são fixados. Surge um documento em que se tabelam os preços dos produtos da cidade, em que se regulam as vendas. Segundo a historiadora, este documento prova uma "preocupação com o artesanato e o comércio que ainda hoje se denotam na pujante vitalidade comercial e produtiva da cidade".

Em maio de 1179, D. Afonso Henriques atribuiu um novo foral à cidade. Neste documento Coimbra é reconhecida como "um concelho urbano perfeito, com os mais diversos privilégios". Sublinhando de novo, o forte papel comercial com que Coimbra era reconhecida. Depois de em 1217, D. Afonso II ter confirmado o foral anterior, a 4 de agosto de 1516 D. Manuel concede um novo foral à cidade, onde é notório que "Coimbra continua a atrair a atenção da corte".

Homenagem ao médico solidário
Antes da referida conferência, o presidente da ANAI, José Ribeiro Ferreira, não conseguiu esconder a emoção nem poupou os elogios quando falava do médico Sousa Fernandes. Para além da instituição da cátedra foi também apresentado um livro biográfico de homenagem ao médico e ao "homem que muito fez por Coimbra", relembra o presidente da associação. Também a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) marcou presença nesta conferência, na pessoa da vereadora da Ação Social, Maria João Castelo Branco. "O lugar do idoso é o lugar do sábio, inserido na comunidade em geral", diz a vereadora para uma plateia maioritariamente sénior.
A próxima conferência ainda integrada no ciclo "Olhar Coimbra" terá lugar, novamente na Casa Municipal da Cultura, no dia 24 de novembro, às 18 horas. Desta, o tema será "A República e a Universidade" e conta com a presença do Professor Luís Reis Torgal.

Ana Morais in A Cabra, 23 de Outubro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

HONRA AO MÉRITO NO DIA DO MUNICÍPIO



O Jardim da Sereia foi palco, este ano, da sessão solene do dia do município. Para honrar o momento, o Coro Municipal carlos Seixas cantou o Hino Nacional. Seguiram-se algumas palavras do presidente da Assembleia Municipal, Manuel Lopes Porto. Celebrar oo dia da cidade é relembrar quem tem contribuído para o seu engrandecimento. Por isso, algumas personalidades tiveram a honra de ser homenageadas durante a cerimónia. Os convidados assistiram à atribuição da Medalha de Ouro da Cidade a Sanção Coelho, ao 1º Jardim-Escola João de Deus de Coimbra, à Escola Secundária José Falcão e a José Miguel Judice. A atribuição do Prémio Municipal de Arquitectura "Diogo castilho" 2011 ao arquiteto João Mendes Ribeiro foi outro dos momentos altos da cerimónia. Foram ainda homenageados funcionários aposentados da Câmara Municipal de Coimbra. No final da sessão, a vice-presidente da autarquia, maria José Azevedo Santos apresentou o livro "Ao Espelho de Sereia", um projecto produzido pelo Centro de Artes Visuais (João Miguel fernandes Jorge, Manuel de Freitas, Paulo Brighenti, Albano Silva Pereira e Rui Chafes). Para finalizar, o edil, João Paulo Barbosa de Nelo, afirmou que Portugal tem de "se levantar e unir" e que "Coimbra e a sua região serão um desses territórios que ajudarão o País a dar a volta e a reecontrar o seu desígnio de desenvolvimento". Para isso, Barbosa de melo defendeu que Coimbra precisa de acelerar o ritmo da mudança do sistema produtivo que serve de suporte à região.

in Viver, 7 de Julho de 2011

EMPREGABILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA É "UM ORGULHO" PARA COIMBRA



A vida tem coincidências felizes: Eunice e Michael andaram na escola juntos, em Anadia. No entanto, o mesmo caminho que os separou (já lá vão mais de 20 anos), voltou a colocá-los, ontem, bem perto um do outro. Desta vez, em Coimbra.
Ele gerente da empresa StarWatch 78, recebeu um prémio de mérito pela contratação de pessoas com deficiência. Ela, trabalhadora do Pingo Doce, recebeu um prémio destinado a colaboradores portadores de deficiência ou incapacidade.
A vida, como se disse, tem coincidências e momentos felizes, como aquele que aconteceu ontem na Casa do Chá (Jardim da Sereia).
Seis empresas e respectivos trabalhadores foram distinguidos numa cerimónia promovida pela Rede Social de Coimbra que visou, sobretudo, sensibilizar o tecido empresarial para as questões da responsabilidade social e para a empregabilidade das pessoas com deficiência.
Nesta primeira "edição" foram contemplados a Universidade de Coimbra e o trabalhador António Pedro Martins; os HUC e José Carlos Casimiro; a Dan Cake e o colaborador José António Gonçalves; StarWatch 78 e o funcionário Márcio Costa; a Forte e Gomes (jardinagem) e José Cardoso Leite; o Pingo Doce e Eunice Santos.
Na sessão, a vereadora com o pelouro da Acção Social, frisou que as pessoas com deficiência são iguais em direitos. Lamentou, no entanto, que"numa sociedade cada vez mais imediata, alguns empregadores não saibam esperar". Apesar de tudo, Maria João Castelo Branco acredita que o século XXI "será o século da acção social e da solidariedade".
Por sua vez, a vice-presidente da autarquia fez votos para que os premiados sejam, sobretudo, um exemplo. "É isso que se pretende: que para o ano, o número de distinguidos duplique ou triplique", disse. Todavia e apesar do desejo, Maria José Azevedo Santos confessou estar já, "muito orgulhosa pela cidade".

Patrícia Cruz Almeida, in "Diário As Beiras", 15-7-2011

CÂMARA QUER ABRIR UM REFEITÓRIO SOCIAL



A vereadora Maria João Castelo Branco garantiu ontem que a câmara "não irá descansar" enquanto não conseguir concretizar o objectivo da abertura de um refeitório social em Coimbra. O objectivo foi avançado pela autarca após a visita que ontem efectuou à Cozinha Económica, na baixa da cidade.
A vereadora diz que, neste momento, os serviços de acção social da Câmara estão a conversar com a Associação dos Industriais de Hotelaria do Centro para o estabelecimento de um protocolo que permita aos restaurantes e pensões da região oferecerem uma refeição quente a famílias com poucos recursos ou em situação de desemprego (todos os elementos do agregado familiar).
A convicç~~ao da autarca é que será possível estabelecer este acordo. Mas, se tal não for possível, Maria João Castelo Branco referiu que serão os próprios serviços da Câmara a contactar directamente estes estabelecimentos, de forma a que seja possível "recuperar sentimentos de fraternidade". "A Câmara não vai ter descanso enquanto esta rede não entrar em funcionamento", disse.
Sobre a visita à Cozinha Económica, a autarca ficou sensibilizada com o seu trabalho, já que consegue servir diariamente, à hora do almoço, entre 300 a 400 refeições, a que se juntam os 100 jantares servidos à noite.
"Chocou-me o facto de muitos jovens estarem a frequentar a Cozinha Económica", disse. Para além desta instituição, e como tem vindo a fazer nas últimas semanas, Maria João Castelo Branco conheceu o trabalho do Centro de Apoio Social de Souselas, Centro Sócioi Cultural e Polivalente de S.Martinho do Bispo e terminou a tarde no Centro Social de NªSRª da Alegria, em Antanhol, instituições que, durante o dia, efectuam um "trabalho silencioso e discreto" que merece ser realçado, garantindo que as visitas vão prosseguir nas próximas semanas.

António Alves in "Diário As Beiras", de 22-6-2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Polícia Municipal precisa de mais duas dezenas de efectivos

Seriam necessários mais 15 elementos e meia dúzia de fiscais para satisfazer as necessidades em termos de meios humanos da Polícia Municipal. Mas a conjuntura não o permite, reconheceu ontem o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, na cerimónia de apresentação dos novos fardamentos, frisando que as condições do país impedem o aumento o número de efectivos por parte da autarquia.
A vereadora responsável pelo pelouro da Polícia Municipal reconhece a impossibilidade de recrutar novos meios, mas também admite que aumentar o número de polícias municipais «seria mais racional, eficiente e eficaz, porque traria mais receita para a Câmara». Aliás, reconhece Maria João Castelo Branco, hoje «estão a ser pagas muitas horas extraordinárias» que seria desnecessário com aumento de efectivos.


in DIÁRIO COIMBRA 13 JULHO

I ENCONTRO INTERGERACIONAL




2011 JUNHO, 30- I ENCONTRO INTERGERACIONAL DO MUNICÍPIO DE COIMBRA

A Câmara Municipal de Coimbra, através da Divisão de Acção Social e Família - Rede Social de Coimbra, e em conjunto com as entidades do Grupo de Trabalho do Eixo de Intervenção Pessoas idosas da Rede Social, promoveu o "1º Encontro Inter-Geracional do Município de Coimbra", dia 30 de Junho, no Parque Manuel Braga, entre as 10H00 e as 17H00. Esta iniciativa, que promete mobilizar centenas de utentes das IPSS, é realizada no âmbito da implementação do Plano de Acção 2011 da Rede Social de Coimbra.
A iniciativa é dirigida aos utentes das IPSS do concelho de Coimbra, integrados em Centros de Convívio, Centros de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário e Lar, bem como às crianças dos Jardins de Infância da Rede Solidária do concelho de Coimbra.
Programa:
10H00 - Sessão de Abertura
10H30 - Início das Actividades:
• Animação Recreativa e lúdica (Jogos tradicionais, Karts a pedais, insufláveis, dança, oficinas de trabalho)
• Actividades na área da Saúde (Sessões de educação para a saúde e rastreios a cargo da ARS Centro)
• Animação desportiva (Departamento de Desporto da CMC)
12H30 - Almoço convívio
14H00 – 17H30

Polícia Municipal de Coimbra com nova farda e pistola elétrica

A Polícia Municipal de Coimbra já dispõe de novo fardamento. O investimento ultrapassou os 60 mil euros e, segundo a vereadora Maria João Castelo Branco, permite dar à corporação uma imagem de “mais modernidade, funcionalidade e operacionalidade”, já que desde o início da semana, todos os agentes passaram também a dispor de uma pistola elétrica que serve apenas de auto-defesa.
A cor azul navy e o amarelo fluorescente dominam a nova farda, assemelhando-a aos agentes ingleses. Daí que, na conversa que teve com os jornalistas, a autarca tivesse defendido que a Polícia Municipal tem de acompanhar a ideia de “smart city”, ou seja, uma corporação que, para além da regularização do trânsito, tem como preocupação a questão do ambiente. “Uma cidade mais limpa, bonita e respeitadora do ambiente”, garantiu, pedindo aos cidadãos que, também eles, sejam “cumpridores dos seus deveres”. No fundo, Maria João Castelo Branco disse que “não podemos continuar a aceitar que hajam danos nos espaços que são propriedade do município”.





in Diário de Coimbra

Assembleia Municipal aprova reestruturação orgânica da Câmara



Depois de avanços e recuos, foi ontem finalmente aprovada a reestruturação orgânica da Câmara Municipal de Coimbra. A proposta, que obteve 28 votos a favor e 28 abstenções, visa “contribuir para a modernização e simplificação de processos, melhorando o serviço prestado aos munícipes”, refere o documento, levado ontem (pela segunda vez) à Assembleia Municipal.
O futuro modelo prevê ainda que sejam reduzidos os cargos dirigentes, “reconhecendo que é possível e desejável o funcionamento com uma estrutura menos pesada” do que a atual. Assim, o número de direções municipais será reduzido de três para dois e o número máximo de divisões de 48 para 40, mantendo-se o número de departamentos ou serviços equivalentes.
Prevê-se, de igual modo, a criação de uma direção municipal de modernização e desenvolvimento organizacional, voltada para a melhoria dos processos de funcionamento da “máquina municipal”, tornando-a mais ágil, mais rápida e mais segura, recorrendo cada vez mais às novas tecnologias de informação e comunicação.
Mudança será “pouco radical”
Apesar de todas as mudanças previstas, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, disse que esta reestruturação será “muito pouco radical”.
“Será que há ganhos suficientes de melhoria de funcionamento da câmara para arriscarmos fazer uma reestruturação, sabendo que daqui a um ano teremos, talvez, que fazer outra? Será que vale a pena? Eu sou da opinião que se deve correr esse risco”, afirmou João Paulo Barbosa de Melo. Ainda de acordo com o edil, “a despesa que implica esta estrutura representa cerca de 15 por cento a menos da despesa, valor que já se aproxima da exigência da troika”.
Ora foi precisamente este ponto que mereceu a intervenção do deputado municipal socialista Jorge Lemos, que disse não colocar “em causa a orgânica da câmara”. “O que me preocupa são os gastos deste processo”, afirmou.
Inovação e empreendedorismo
A nova orgânica contempla ainda um reforçado peso nas áreas da inovação, do desenvolvimento económico e do empreendedorismo, sendo criado um gabinete específico para estas matérias.
Para além destas mudanças, o documento prevê um novo Departamento Jurídico e de Contencioso, juntando as funções do atual Gabinete Jurídico e de Contencioso e as do Departamento de Notariado e Património. Já o Departamento de Ambiente e Qualidade de Vida passa a estar inserido na atuação da Direção Municipal de Administração do Território.

Patricia Cruz Almeida em AS BEIRAS 23-06-2011

ACÇÃO SOCIAL EM PONTA DELGADA



A vereadora da Acção Social da Câmara Municipal de Coimbra, Maria João Castelo Branco, esteve recentemente na Câmara Municipal de Ponta Delgada, a inteirar-se do trabalho desenvolvido por esta autarquia ao nível da Acção Social. A representante do executivo do Município de Coimbra pode testemunhar as boas práticas de apoio aos idosos, aos jovens e às crianças, bem como às instituições de solidariedade social.

terça-feira, 19 de julho de 2011

COIMBRA DISCUTE OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO


Coimbra foi a terceira cidade a ser escolhida pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial e pela Plataforma ODM para o debate sobre os oito objectivos de desenvolvimento do milénio. Essas metas - a atingir até 2015 - foram definidas em 2000 e aceites por 189 países na conferência do milénio realizada na ONU quando ainda era secretário geral Kofi Annan.
Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome, alcançar o ensino primário universal, promover a igualdade de género e capacitar as mulheres, reduzir em 75 por cento a mortalidade materna, combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças graves, garantir a sustentabilidade ambiental e fortalecer uma parceria global para o desenvolvimento, são os oito objectivos de desenvolvimento do milénio. (...)

Direitos estão em falência
"A crise económica e financeira que vivemos é desumanizante uma vez que os direitos económicos e sociais estão em falência colocando em risco os cuidados de saúde universal, as pensões sociais bem como a legislação laboral que vai dando sinais de que não vai previligiar alguns aspectos fundamentais à família", atestou Maria João castelo Branco, vereadora da acção social da Câmara Municipal de Coimbra.
Neste âmbito reconhece que alguns dos objectivos já se verificam na nossa sociedade como, por exemplo, a paridade de género "facto que se comprova hoje pela minha presença aqui e da vice-presidente da Câmara Municipal", evidenciou. Contudo, afirma, ainda há muito para fazer no que respeita ao acesso ao emprego de mulheres que são mães bem como o seu acesso a cargos de chefia de topo que ainda são ocupados maioritariamente por homens.
Na sua opinião os objectivos traçados em 2000, demonstravam um grande optimismo para o milénio que se iniciava: esperava-se mais humanismo, mais direitos, mais dignidade da pessoa humana e mais progresso da ciência. No entanto, uma série de convulsões sociais alterou toda a conjuntura levando a que o mundo assumisse um outro rumo. Desta forma, hoje ainda não é possível responder à pergunta:"o mundo vai ganhar a aposta dos objectivos de desenvolvimento do Milénio?". A resposta, essa, só chega em 2015.

Sónia Salgado, in Diário As Beiras, 14-5-2011

na foto, Maria João Castelo Branco, maria José Azevedo Santos, João Ataíde e Marcelino Pena Costa na sessão de abertura

"ALDEIA DAS OFICINAS" RECEBE 2500 CRIANÇAS



"Proferrora, queremos brincar o dia todo". Foi assim que as 2500 crianças dos jardins de infancia e escolas do 1º ciclo do ensino básico de Coimbra, visitaram ontem a "Aldeia das Oficinas", no Parque Dr. manuel Braga. João Paulo Barbosa de Melo, Presidente da Câmara de Coimbra, esteve presente para desejar um feliz e divertido dia da criança a todos.
O evento contou com 14 expositores de vários serviços da Câmara de Coimbra. Os mais pequenos começaram a juntar-se, com muita curiosidade, para assistirem à demonstração cinotécnica com os cães da GNR.

"Um evento de alta segurança"
As forças de segurança marcaram uma presença muito forte durante o evento, com expositores da GNR, PSP, Protecção Civil, Polícia Municipal e Bombeiros Sapadores. De acordo com maria João Castelo Branco, vereadora da Câmara de Coimbra, "é essencial este convívio das crianças com os agentes, para assim desmistificar o medo".
Diogo foi o primeiro a experimentar o colete anti-bala da GNR. "É tão pesado", disse, contente com a experiência.
A tarde foi preenchida com jogos tradicionais, pinturas faciais, passeios de cavalo, modelagem com balões, esercícios com terra, ateliés e demonstrações.

Concurso do melhor desenho ilustrativo dos SMTUC
Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra lançaram o desafio aos agrupamentos de escolas de Coimbra: fazer um desenho ilustrativo da actividade dos autocarros do SMTUC. Os grandes vencedores, a turma 15 do 1º ano da EB1 de Fala, receberam pela mão de Barbosa de Melo, um quadro interativo para a escola, um computador portátil e uma viagem gratuita no autocarro Funtastic.

Vânia Antunes in Diário As Beiras, 2-6-2011

1ª VIAGEM COLECTIVA DE IPSS DE COIMBRA



UM DIA DIFERENTE PARA COMBATER A SOLIDÃO NA 3ª IDADE

Um dia cheio de aventuras. Foi assim que se sentiram cerca de 400 idosos, utentes de 23 IPSS do concelho, que participaram na última quinta-feira numa viagem-convívio que os levou até à zona norte do País, para conhecerem algumas das mais importantes paisagens de cidades como o Porto, Braga e Guimarães.
Organizada pela Câmara Municipal de Coimbra, através da Divisão de Acção Social e Família, e no âmbito do Plano de Acção 2011 da Rede Social de Coimbra, esta que foi a primeira viagem colectiva das IPSS do concelho teve como objectivo "diminuir o isolamento da população idosa", proporcionando aos 370 idosos participantes "um dia diferente", recheado de sorrisos, de partilha e de muita cantoria.
De tal maneira que, como garantiu Maria João Castelo Branco, vereadora responsável, foram muitos os participantes que pediram nova iniciativa idêntica. "Quisémos quebrar os rituais do dia-a-dia, que é muito marcado pelo isolamento e pela solidão", continuou.
Viajando em oito camionetas, com a companhia de técnicos da autarquia e das várias instituições, esta verdadeira delegação sénior de Coimbra partiu logo de manhã em direcção ao Porto onde passeou pela cidade, seguiu para Braga, para visitar o Bom Jesus e para almoçar, no parque das merendas. Foram ainda à Senhora da Penha, em Guimarães e voltaram para Coimbra ao som de muitas melodias de antigamente (e outras mais modernas) que animaram toda a viagem.

in Diário de Coimbra, 26 de Maio de 2011

CHÁ DAS CINCO CUMPRE TRADIÇÃO



INICIATIVA DA QUEIMA PROMOVEU SOLIDARIEDADE E CONVÍVIO ENTRE GERAÇÕES

Mais uma vez o Quartel General da Brigada Ligeira de Intervenção (Quartel de Sant'Ana) acolheu o Chá das Cinco, inserido no programa da Queima das Fitas 2011.
Mónica Cesário, comissária dos bailes organizados pela AAC, explicou esta "é uma iniciativa que pretende reunir os idosos da cidade e fazer com que eles estejam com os estudantes".
As bandas foram escolhidas de acordo com as preferências dos convidados, de forma a fazer com que "a Queima chegue aos idosos", porque os idosos também têm espírito de Queima", considerou.
Maria João Castelo Branco, vereadora da Câmara Municipal de Coimbra, lembrou que o Chá das Cinco, numa parceria entre a autarquia e a Associação Académica de Coimbra pretende focar a "transversalidade das gerações", sendo uma forma de os idosos "recuperarem a sua força, alegria e ânimo, que vão buscar aos estudantes".
Com 25 instituições de Coimbra inscritas e quase 400 idosos, Maria João Castelo Branco louvou a iniciativa: "é fundamental porque hoje em dia notamos que a medicina cada vez traz mais soluções que aumentam a esperança de vida, o que não significa qualidade de vida". A vereadora da Acção Social considerou que o idoso dos dias de hoje "perde a alegria de viver e é função da comunidade e sua responsabilidade trazer qualidade de vida, ânimo e alegria".

Renata Rodrigues in Diário de Coimbra, 12/5/2011

VIVER NA RUA E DORMIR NUMA CAMA DE SOLIDÃO



VEREADORA DA ACÇÃO SOCIAL ACOMPANHOU EQUIPA DE VOLUNTÁRIOS QUE APOIA OS SEM-ABRIGO DA CIDADE DE COIMBRA. ROTURA COM A FAMÍLIA ESTÁ, QUASE SEMPRE, PRESENTE NAS HISTÓRIAS DE VIDA DAQUELES QUE VÃO PARAR À RUA

Aos 43 anos, sem emprego, casa ou família que o possa apoiar, João (nome fictício) ainda é um homem de esperança. "Amanhã vou pedir ajuda e procurar trabalho", garante, minutos antes de dormir a sua primeira noite na rua. João juntou-se na quarta-feira, pela primeira vez, aos cerca de 200 sem-abrigo que "moram" nos cantos escuros da cidade de Coimbra. Mas assegura que não vem para ficar.
A história de João é mais uma entre tantas outras que carregam os rostos que se escondem na noite de Coimbra. Sempre trabalhou (era serralheiro), tinha um relacionamento estável e um filho, até que a vida lhe caiu num precipício: separou-se e, pouco tempo depois, ficou desempregado. Vive agora com pouco mais de 300 euros de subsídio de desemprego, dos quais 100 são gastos na pensão de alimentos da criança. "Se pudesse dava-lhe mais dinheiro, mas não consigo", lamenta.
A situação de João foi imediatamente anotada pelo psicólogo que acompanha a carrinha da Câmara Municipal que, todas as quartas-feiras percorre as ruas da cidade para levar comida, roupa e, acima de tudo, palavras de conforto aos sem-abrigo. "É feito um rastreio e um estudo de cada caso, para que possamos encontrar um projecto de vida alternativo para cada pessoa.", explica a vereadora da acção social, Maria João Castelo Branco, que anteontem acompanhou o percurso dos voluntários.

TER CASA NÃO É TUDO
Se as histórias de quem vive na rua são muito diferentes entre si, há marcas que são comuns a praticamente todos os sem-abrigo: carregam consigo uma pesada bagagem feita de mágoa e solidão. Hernani Dias guarda todas essas memórias numa tenda de cobertores improvisada, que lhe serve de casa, no átrio das químicas. Há três anos que vive na alta da cidade, ao relento, "a tentar curar muitas coisas que tinha na cabeça". Diz que não é homem de olhar para trás, mas carrega-se-lhe a voz quando fala do filho e dos três netos que ficaram em Espanha.
A família de Hernani é agora João - com quem partilha "a casa" - e Marcelo que, apesar de ter um tecto onde dormir, aparece por ali de vez em quando, para trocar dois dedos de conversa. "Tenho 60 anos e a solidão é o que mais me atormenta", conta, embalado pelo som do rádio a pilhas que anima as noites frias dos três homens.
Não se percebe bem onde termina a realidade e começa a fantasia na história contada por Marcelo - é assim com muitos dos sem-abrigo que, às tantas, vão recriando as suas próprias vidas. Mas parece certo que o homem tem casa e uma reforma. Falta-lhe a companhia. "Gosto de vir aqui e de dormir a noite ao relento. "Vale mais um grande amigo do que um grande amor", relata.
Marcelo é músico e amante de cinema. Hernani gosta de literatura e vai frequentemente à Casa da Cultura exercitar o cérebro.´"É uma fuga", admite. E uma forma de se manter vivo, até porque, acredita, a rua não é o fim. "Há vida para lá disto", diz, recordando o tempo em que lhe reconheciam as "boas mãos" de pedreiro.
É na construção que vai procurando trabalho mas a idade (52 anos) e a etiqueta de sem-abrigo não facilitam a tarefa. Se tivesse um teto e um emprego saía da rua? "Isto nem saudades nenhumas me deixava", sentencia.

NUMEROS PODEM AUMENTAR
"Poderá haver possibilidade de se vir a verificar um acréscimo do número de pessoas que dormem na rua, com novas ou outras realidades que estão associadas à emigração e ao facto de Coimbra ser uma cidade muito solidária", admite a vereadora da acção social da Câmara de Coimbra, Maria João Castelo Branco.
Atualmente há 200 sem abrigo recenseados em Coimbra, mas o numero serve apenas de indicador. Isto, porque este tipo de população é muito volátil. Veja-se o caso de Belmira, 41 anos: é natural do Porto, mas já viveu nas ruas de Lisboa; há dois meses veio para Coimbra e, apesar de agora dormir num quarto arrendado, recorre ao auxílio das equipas de rua.
Coimbra "é uma cidade que auxilia, que acolhe bem e por isso é natural que venham mais" pessoas de fora para a cidade, avalia Maria João Castelo Branco.

Reintegração é "muito difícil"
Desde 2004 que, em parceria com instituições da cidade, o município de Coimbra garante que uma equipa de voluntários circula pela cidade, de segunda a sexta-feira. Param em pontos estratégicos, onde é normal encontrar grupos de sem-abrigo à espera de ajuda e vão estando atentos a novas caras que apareçam nas ruas.
Cândido Lopes é funcionário da qutarquia e voluntário das equipas de rua desde o início. Depois de sete anos de rondas pela cidade, sai à rua "mais à vontade, mas com a mesma dor e tristeza do início". Conhece as histórias de vida de quase todos os sem-abrigo de Coimbra e, apesar de admitir que muitos deles são "resistentes" às ofertas de ajuda, lamenta que não haja mais apoio para estas pessoas. "Devia haver continuidade, dar-lhes ocupação", avalia.
João Carlos Gaspar, director do departamento de acção social da autarquia (que anteontem também acompanhou a equipa de voluntários) conta que é "muito difícil" reintegrar os sem abrigo na sociedade. "Os casos que os levaram a esta vida são muito complicados", justifica. Mas Cândido Lopes já tem algumas histórias de sucesso para contar. E não desiste de continuar a tentar.

Sandra Mesquita Ferreira, in Diário As Beiras, 6 de Maio de 2011

POLÍCIA MUNICIPAL QUER DISCIPLINAR CONDUTORES EM COIMBRA


Em Julho quem estacionar em cima do passeio, nas zebras ou em locais de estacionamento proibido vai ser multado pela Polícia Municipal de Coimbra. Até lá, os agentes vão tentar sensibilizar os condutores para as penalizações... que vão ser a doer.
A garantia foi dada ao Diário as Beiras pela vereadora responsável pela área, Maria João Castelo Branco.
Segundo a autarca, a permissão dada nos últimosmeses pelos agentes de autoridade "está a ser levada ao extremo do facilitismo" dos automobilistas prejudicando a mobilidade de quem cumpre as regras do código ou até mesmo a circulação dos peões.
Desta forma a autarca pretende que a Polícia Municipal passe a realizar um trabalho "mais atuante e eimpressivo" para conhecer o que, considerou, de excesso de confiança dos condutores. "Tivémos esta atitude de relaxamento, porque consideramos que as dificuldades económicas atingem todos. Mas o que é certo é que tal conduziu a um aumento das transgressões que urge parar para que a situação não se torne insustentável", disse.
Maria João Castelo Branco desmentiu que tal signifique "caça à multa" por parte dos agentes da PM, mas sim o combate aos automobilistas prevaricadores para que evitem, da próxima vez, cometer o mesmo erro.
Na próxima semana, os agentes vão dar início a esta campanha que, nos primeiros dias, será mais pedagógica do que punitiva. Ou seja, os transgressores vão contar no pára-brisas com um papel da PM a informar de que está a cometer uma ilegalidade e que, na próxima ocasião, o bilhete será diferente.

MAIS AGENTES
A vereadora gostaria de ter mais agentes ao serviço da PM de Coimbra. O número é escasso para as necessidades da corporação que, desta forma, cumpre com dificuldade uma das missões que deveria ter: a protecção das instalações municipais.
Na opinião de Maria João Castelo Branco, mais agentes significariam melhor serviço e "menos custos" para os cofres da autarquia, já que não seriam pagas as muitas horas extraordinárias que o município tem de fazer para que o serviço seja realizado.
"Seria mais racional, eficiente e eficaz", referiu.

António Alves in Diário As Beiras, 23 de Junho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

CARRO ELÉCTRICO PARA PM


Entrega de um Smart Electric Drive

Abril, 01 - O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra entregou hoje um Smart Electric Drive à Polícia Municipal. Barbosa de Melo fez-se acompanhar pela vereadora Maria João Castelo Branco e pelo vereador Paulo Leitão. A CMC tem ao serviço dois destes veículos: um para a PM e outro para a Presidência.

JOGO PELA NET PREOCUPA COIMBRA


A vereadora da Ação Social e Família da Câmara de Coimbra manifestou-se ontem preocupada com a problemática da dependência do jogo através da Internet entre os jovens, fenómeno já constatado pontualmente na comunidade estudantil local.
“Há constatações de jovens, a partir dos 13 anos, a jogarem através de ‘sites’ da Internet. Jogam compulsivamente, por vezes grandes fortunas, alguns na comunidade estudantil, já com insucesso escolar”, afirmou Maria João Castelo Branco.
A vereadora da Câmara Municipal de Coimbra falava aos jornalistas no âmbito do II Encontro da Rede Institucional das Adições de Coimbra (RIAC), que decorreu até quarta-feira no auditório da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação (FPCEUC).
“É um comportamento de risco. Existe na comunidade estudantil de Coimbra, mas são só situações pontuais”, declarou a autarca, que discursou na sessão de abertura do encontro.
O diretor da Delegação Regional do Centro do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), Carlos Ramalheira, outro dos oradores na sessão, disse à Agência Lusa que esta adição, mais comum entre os jovens, “ainda não é uma prioridade na região Centro”, mas o fenómeno está a ser observado.

in Jornal da Madeira, 10-6-2011

RUAS DE COIMBRA ACOLHEM FANTASMAS DA SOLIDÃO

Cerca de 200 Sem-abrigo

As costas carregam uma pesada mochila e as mãos seguram um copo de café que apenas servirá para aquecer o estômago, porque o coração, esse, está frio, pequeno, magoado e amargurado demais para se sentir reconfortado com uma bebida quente, ainda para mais nesta noite, carregada de mágoas e de decisões difíceis.

“António” (nome fictício) prepara-se para dormir, pela primeira vez, na rua. 43 anos, sete deles passados em Coimbra (é natural de Águeda), este serralheiro que trabalhou para grandes empresas, em grandes obras, está desempregado há dois meses. Sem trabalho desde então, tem visto a sua vida desmoronar-se.
Um subsídio de desemprego de 300 e poucos euros não chega para uma vida com o mínimo de dignidade, ainda para mais quando 100 euros vão, religiosamente, para a pensão de alimentos do filho (que faz hoje dois anos) de quem fala com os olhos cheios de lágrimas e de orgulho.
Dormir na rua passou a ser solução depois de ter entrado em ruptura com a instituição que o acolheu, mas garante que é «coisa temporária». «Já tenho tudo definido. Vou dormir na Alta, junto à Universidade. Mas é só hoje, amanhã já vou pedir ajuda», garante, despedindo-se, com mais um gole de café e a promessa de que dormir na rua não será um modo de vida.
A história de “António” é apenas uma das muitas histórias de sem-abrigo que contam as ruas de Coimbra. Embora não exista um número oficial, estima-se que sejam cerca de 200 as pessoas que, neste momento, dormem, entre a Alta e a Baixa, em vãos de escadas ou em recantos mais protegidos de edifícios da cidade. O número tem andado estabilizado, mas fenómenos como a imigração, a crise, o desemprego poderão fazer com que aumentem os casos, como admite Maria João Castelo Branco.

Combater a solidão
A vereadora responsável, desde Dezembro de 2010, pela Acção Social do município quis conhecer de perto a realidade destes homens e mulheres que, pelas mais variadas razões, “escolheram” a rua para viver. Por isso, fez parte, esta quarta-feira, da Equipa Móvel de Intervenção Social (EMIS) da autarquia, em funcionamento desde 2004 para acompanhar e integrar os sem-abrigo, através de uma parceria com a Segurança Social e diversas instituições da cidade, no âmbito do Plano Nacional de Apoio para a Inclusão.
Semanalmente, às quartas-feiras, a equipa, composta por um técnico e voluntários, pára em locais estratégicos da cidade para levar um café quente, um bolo ou um salgado, que aconchegam o estômago, e as palavras que confortam o espírito de tantos que, entre outros lamentos, se queixam de solidão.
É por causa dela, da solidão, que Marcelo se desloca muitas vezes à escadaria das Químicas, na Universidade de Coimbra, local que, nos últimos três anos, o amigo Hernâni Dinis, homem vivido, viajado, frequentador da Casa da Cultura, escolheu para chamar “casa”. «Eu sei o que é a solidão, é a coisa que mais me atormenta neste momento», queixa-se, aceitando o copo de leite com café quentinho que a equipa da EMIS transporta num termo azul. Marcelo, músico, tem casa em Santa Clara, mas prefere o desconforto da “tenda” de cobertores do amigo Dinis precisamente porque ali tem «conforto, de amizade».
Uma tenda onde não falta uma banca de cozinha (num banco de pedra) com copos e canecas, uma cadeira, uma espécie de armário (uma palete de madeira) onde se arrumam os sapatos e a companhia de um rádio onde, naquele instante, Madonna canta “La isla bonita”.
É tudo menos bonita a história do principal ocupante deste espaço. Uma vida contada aos solavancos e com muitas mais histórias escondidas por detrás das mágoas que Hernâni Dinis, com 52 anos, evita contar, mas que passam por dependência de álcool, por uma passagem pela prisão por assalto a uma ourivesaria, por uma estadia em França que não correu bem e por um relacionamento conflituoso com os filhos que o impede de estar com os netos que são, mesmo sem o querer demonstrar, a razão das suas lágrimas.

Soluções são difíceis
«Estou aqui para arrumar o sótão e está praticamente arrumado», confessa, em conversa com Maria João Castelo Branco, a quem garante que se tivesse um emprego (é um pedreiro e soldador «de primeira») deixaria a rua. «Isto nem saudades me deixaria», atira. Só que, viver na rua, ser sem-abrigo, já lhe valeu muitas negas de emprego e, claro, mais mágoas a fazerem aumentar a tristeza da sua condição.
«As pessoas vêm aqui, mas não trazem soluções, só trazem opiniões», lamenta Dinis, confessando que estes três anos fizeram desaparecer o homem forte que «já cá existiu dentro». «Não sei onde é que ele está», desabafa. Maria João Castelo Branco promete voltar, talvez com soluções. Para o Hernâni Dinis, e para muitos outros sem-abrigo que, na quarta-feira, aproveitaram as palavras da vereadora (mesmo sem saberem de quem se tratava) para deitar cá para fora os fantasmas associados a muitas noites dormidas ao relento, ao frio, sem conforto e com medo.
Isto embora, como confessa a vereadora, e também João Carlos Gaspar, director do Departamento de Acção Social da autarquia, que acompanha a visita, as soluções sejam muito difíceis para uma população que transporta consigo problemas psicológicos e psiquiátricos, mágoas e angústias e dramas familiares de resolução complicada. Apesar de tudo, «há casos de sucesso», garantem os responsáveis.
Maria João Castelo Branco desdobra a “cábula” com dados sobre o trabalho voluntário de sete anos da equipa da EMIS, mas confessa aos jornalistas que a acompanham, no final de uma “viagem”, que passou pela Avenida Sá da Bandeira, pelo edifício da Caixa Geral de Depósitos, na Baixa, pela Avenida Fernão de Magalhães, ou pelo Parque Verde, que o que sente «é muito mais do que o que está no papel».

por Ana Margalho in Diário de Coimbra,in Diário de Coimbra, 6 de Maio de 2011

CIDADE TEM 200 SEM-ABRIGO MAS NUMERO PODE AUMENTAR

A cidade de Coimbra tem 200 sem-abrigo referenciados mas o número pode vir a aumentar devido a “novas realidades”, admitiu quarta-feira feira à noite a vereadora responsável pela ação social, Maria João Castelo Branco.

Destak/Lusa | destak@destak.pt

“Neste momento não creio que esteja a aumentar, mas poderá haver algumas possibilidades de infelizmente se vir a verificar um acréscimo com novas ou outras realidades que estão associadas à emigração e ao facto de Coimbra ser uma cidade muito solidária, que se preocupa muito com quem está muito fragilizado”, sublinhou a autarca.

Quarta-feira à noite, numa visita por vários locais da cidade, acompanhando uma equipa de rua, a vereadora responsável pela ação social sublinhou que Coimbra “é uma cidade que auxilia, que acolhe bem, e por isso é natural que venham mais” pessoas sem abrigo.

“Algumas pessoas que pedem ajuda aos serviços da Câmara Municipal de Coimbra não são de cá, vieram de fora, de Lisboa, de Águeda, e de outros lados”, salientou a responsável, justificando que “há essa sensação de que Coimbra auxilia, acolhe bem”.

Belmira, de 41 anos, do Porto, é um desses casos. Há dois meses em Coimbra, e embora não esteja a residir na rua, é presença assídua nas visitas das equipas de rua que levam “o conforto de umas palavras”, café, doces e uns salgados para aconchegar o espírito e o estômago das pessoas da rua.

Num retrato dos sem abrigo, a vereadora Maria João Castelo Branco fala de pessoas de fracas condições financeiras e económicas, desempregadas, emigrantes e indivíduos provenientes de famílias em desagregação ou com doenças do foro psiquiátrico.

Desde 2004 que a autarquia tem em funcionamento uma equipa móvel de integração social, para acompanhamento e inclusão dos sem abrigo, através de uma parceria com a Segurança Social e diversas instituições da cidade, no âmbito do Plano Nacional de Apoio para a Inclusão.

Segundo a vereadora da ação social, que assumiu o pelouro em dezembro passado, todas as semanas, de segunda a sexta-feira, de forma rotativa, as instituições parceiras fazem o acompanhamento de todas as pessoas e “avaliam periodicamente cada situação” para criar projetos de vida.

Na ronda efetuada pelos locais de concentração dos sem abrigo de Coimbra, os jornalistas descobriram um homem de 43 anos, natural de Águeda, que se preparava para dormir na rua pela primeira vez.

“Estava numa instituição de acolhimento, mas zanguei-me e saí. É só esta noite na rua, pois amanhã [quinta-feira] já vou pedir ajuda”, diz angustiado o homem, que está sem trabalho há dois meses.

Dos cerca de 300 euros mensais que recebe do Fundo de Desemprego, 100 destinam-se à pensão de alimentos do filho que, dentro em breve, vai fazer dois anos, conta aos jornalistas, enquanto saboreia um café quente oferecido pela equipa de rua.

João Carlos Gaspar, diretor do departamento de ação social da autarquia, que também acompanhou a visita, considerou que o retorno da maioria dos sem abrigo a uma vida normal, inclusiva, “é muito difícil”, apesar de haver histórias de vida de sucesso.

“Provavelmente pretenderíamos muito mais casos de sucesso, mas como tiveram oportunidade ver é muito difícil integrar esta população. Os casos que os levaram a esta vida são muito complicados”, enfatizou.

in DESTAK, 5-5-2011

125 CRIANÇAS PARTICIPAM NUM ENCONTRO DE ESCOLAS PIONEIRO EM COIMBRA


125 crianças de Coimbra foram ontem recebidas pelo grupo de animadores da Escola Secundária D.Duarte, para participarem naquele que se assinala como o 1º Encontro de Crianças e Jovens do Município de Coimbra, que decorreu no auditório da Escola Superior Agrária.
"Queremos que a primeira infância se converta em pessoas com capacidade interventiva e não expectante", explica Maria João Castelo Branco, vereadora da Acção Social e Família da Câmara de Coimbra.
O encontro é uma iniciativa pioneira em Coimbra, levada a cabo pela Rede Social do concelho e a Câmara Municipal, em parceria com várias entidades da cidade.. "Com este dia, Coimbra demonstra que está atenta aos mais jovens", afirmou Helena Libório, directora regional de Educação do Centro. Por seu turno Rui Antunes, presidente do Instituto Politécnico de Coimbra desejou um bom dia a todas as crianças e garantyiu que o IPC vai participar em mais actividades promovidas pela rede social. O local para o primeiro encontro foi cedido pelo IPC. "Aproveitem o espaço magnífico que a Agrária tem para vos oferecer", referiu Jorge Oliveira, Admninistrador dos Serviços de Acção Social do IPC". (...)

Vânia Antunes, in Diário As Beiras, 4 de Maio de 2011

ENCONTRO AJUDA A FORMAR FUTUROS "CIDADÃOS ACTIVOS"



"Eu sou amiga do Francisco e o Francisco é amigo do Pedro. Logo, eu posso ser amigo do Pedro". É assim, em rede, atrás de um computador e também cara-a-cara, que vão nascendo as amizades e que se vai alargando o leque de amigos. É assim, especialmente entre os mais jovens, principais exploradores da internet e também das relações interpessoais.
Mas, e se transpusermos esta realidade para outros problemas da nossa sociedade? Para as doenças sexualmente transmissíveis, por exemplo. Para os hábitos de alimentação saudável. Para a forma como ocupamos o nosso tempo livre. "Ter uma grande rede de amigos só é bom se eles forem bons amigos. Se não forem, pode ser perigoso., advertiu ontem uma das jovens actrizes do Grupo de Teatro Interdito, aos cerca de 125 jovens, alunos do 5º e 6º anos do ensino publico e privado que participaram no 1º Encontro de Crianças e Jovens do Município de Coimbra.
Realizada na Escola Superior Agrária de Coimbra, a iniciativa inseriu-se no Plano de Acção 2011 da Rede Social de Coimbra e teve como objectivo colocar estes jovens a pensar sobre o Mundo e a realidade que os rodeia.
Maria Jo~ºao castelo-Branco esteve na sessão de abertura do encontro e garantiu que, com esta iniciativa, "Coimbra demonstra que está atenta à primeira infância e que se preocupa em fazer dela uma geração que será um bom exemplo para o futuro". "Não queremos que estes jovens estejam, quando forem adultos, expectantes em relação à acção do Estado, ao apoio da família, ou que os auxiliem de alguma forma", adiantou, confiante de que serão "adultos que passarão da contemplação à acção".

DEBATER E CRESCER
Também Helena Libório, Directora Regional da Educação do Centro, deixou esta mensagem aos 125 alunos presentes: "São vocês os grandes actores deste encontro", afirmou, sublinhando a relevância dos assuntos em discussão, #são transversais à educação" de todos os jovens e que, neste caso foram discutidos e analisados em cinco workshops promovidos por cinco das parceiras da autarquia na Rede Social de Coimbra.
A Fundação Portuguesa A Comunidade Contra A Sida, convidou os jovens a debater "sexualidade/prevenção de comportamentos de risco; a Associação Juvenil Soltar Os Sentidos promoveu a discussão em torno dos "hobbies"; a Cáritas Diocesana de Coimbra falou sobre "Decisões"; a APPACDM debateu o tema da deficiência; enquanto que o Instituto Politécnico de Coimbra, através da ESAC, promoveu a discussão em torno da alimentação saudável.".
Para além de Maria João Castelo Branco e Helena Libório, participaram na sessão Jorge Oliveira, do Serviço de Acção Social do IPC e Rui Antunes, Presidente do Politécnico de Coimbra. Luis Alcoforado foi um dos convidados do encontro, tendo participado num debate com os jovens participantes na iniciativa, alunos dos agrupamentos de escolas Eugénio de Castro, da Pedrulha e de Taveiro, do Colégio S.Teotónio e S.Martinho do Bispo e dos Institutos Educativos de Souselas e Almalaguês.

Ana Margalho in Diário de Coimbra, 4 de Maio de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

DOIS OBJECTIVOS APONTADOS A REESTRUTURAÇÃO ORGÂNICA


O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, João paulo Barbosa de Melo, associa dois objectivos à reestruturação orgânica de que ela vai ser alvo: melhoria do funcionamento da "máquina" da edilidade e reforço na aposta do desenvolvimento económico.
O Gabinete de Inovação e Desenvolvimento Económico sucede ao Gabinete de Desenvolvimento Económico e de Política Empresarial, que ficou inactivo a partir do momento em que os outrora edis Carlos Encarnação e Horácio Pina Prata se desentenderam.
João paulo, ao rebater as críticas dos vereadores do PS ao novo regulamento da Estrutura Orgânica Nuclear da CMC, alegou ter sido submetida a votação a macro-estrutura, tendo minimizado reparos feitos pela sua correlegionária Maria João Castelo-Branco.
O REON foi aprovado tangencialmente, pelos cinco edis social-democratas; os do PS votaram contra e os vereadores indicados pelo CDS e pela CDU abstiveram-se.
Carlos Cidade (PS) aludiu a " criticas explicitas" de Maria João (PSD) e Luís Providência (CDS/PP).
"Há aspectos da macro-estrutura da edilidade desligados da micro-estrutura devido a facilitismo do vereador João Orvalho, que não levou em conta o saber fazer camarário", alega o autarca socialista.
O assunto constava da agenda da sessão de ontem da Assembleia Municipal.


DEMARCAÇÃO
A vereadora Maria João Castelo-Branco (PSD) demarcou-se tacitamente da reestruturação orgânica da Câmara de Coimbra proposta pelo presidente e pelo vereador João Orvalho, mas votou-a favoravelmente, constata o "Campeão".
Numa declaração de voto, em que fez algumas observações em relação à proposta de REON da CMC, a jurista remete para próxima sessão da edilidade a apresentação de recomendações acerca do funcionamento de áreas sob a sua alçada.
Ao votar favoravelmente, Maria João invocou que "od principios de conteúdo funcional e as especifidades dos departamentos serão complementados e consubstanciados aquando a discussão da micro-estrutura orgânica".
Segundo a autarca, o REON da CMC, "não determina nem se faz acompanhar, em anexo, das atribuições de micro-estrutura".
Desde a ascensão de João Paulo Barbosa de Melo à presidência da autarquia, há quatro meses, Maria João Castelo-Branco, em regime de meio tempo, responde pelos pelouros da Acção Social e Família, Departamento de Notariado e Património, Gabinete Jurídico e Serviço de Polícia Municipal.
De Outubro de 2009 a Dezembro de 2010, a edil tinha sob a sua alçada, por exemplo, os Recursos Humanos, mas a redestribuição de pelouros inerentes à substituição de Carlos Encarnação por João Paulo, levou o novo membro do executivo camarário, João Orvalho, a adquirir o estatuto de "supervereador".
João Orvalho, cujas atribuições e competências relegam para segundo plano a vice-presidente Maria José Azevedo Santos, responde pelos pelouros de pessoal, Gestão Financeira, Educação, Administração Geral, Informática, Modernização e Reforma de Procedimentos Administrativos e feiras e mercados.
A redestribuição de atribuições e competências fez com que Maria João e João Orvalho partilhem a tutela do Departamento de Educação, Desenvolvimento Social e Família, sendo que, aparentemente, enter esta unidade orgânica e os referidos vereadores deixa de haver um director municipal.

in Campeão das Províncias, 28 de Abril de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PS VOTOU CONTRA E CASTELO-BRANCO NÃO CONCORDA COM REESTRUTURAÇÃO ORGÂNICA



VEREADORA DA MAIORIA APROVOU, POR SOLIDARIEDADE, O REGULAMENTO APRESENTADO POR JOÃO ORVALHO EM LONGA REUNIÃO ONDE AS CONTAS FORAM TODAS APROVADAS

Foi longa e teve alguns momentos controversos a reunião do executivo camarário de ontem, apesar de, no final, todos os pontos mais "quentes" da agenda de trabalhos terem sido aprovados, embora nunca por unanimidade.
No caso específico da reestruturação orgânica da Câmara Municipal de Coimbra, não só a bancada socialista votou contra e Francisco Queirós da CDU se absteve, como a vereadora da maioria Maria João Castelo Branco, apesar de votar a favor, deixou claro que não concorda com o novo regulamento, apresentado pelo vereador João Orvalho.
Castelo Branco foi, aliás, uma das mais críticas ao documento, da autoria da CH Consulting e deixou, no final de uma longa discussão que demorou várias horas, uma declaração de voto onde torna claro que só por solidariedade é que aprovou o documento, mas terá manifestado o seu desacordo em relação a vários pontos, nomeadamente em relação ao facto de este apenas incluir informação relativa à macro-estrutura e não à micro-estrutura orgânica, dados que, de acordo com a vereadora, seriam necessários.
Também os socialistas mostraram reservas em relação ao documento, tendo chegado a sugerir que a votação fosse adiada para a próxima reunião. No entanto, e de acordo com o que explicou ao Diário de Coimbra João Paulo Barbosa de Melo, já terá sido ultrapassado o prazo legal para a aprovação do regulamento, pelo que foi necessário proceder à votação.

Bancada socialista abstém-se

Entre outras preocupações, a bancada do PS apontou a da extinção do Gabinete do Centro Histórico ditada por este documento e a transferência desta área para a Administração Urbanística. Recordaram os socialistas que, entre outros motivos, no âmbito da candidatura da Universidade de Coimbra a Património da Humanidade, pela Unesco, o Centro Histórico não pode ser descurado.
O Presidente da Câmara garantiu ontem ao Diário de Coimbra, em declarações proferidas a meio da reunião, que terminou depois das dez da noite, que "em muitos pontos este documento é semelhante ao que está em vigor", referindo-se apenas a pequenas alterações que têm como objectivo, por exemplo, valorizar o desenvolvimento económico e a inovação, criando um departamento próprio ou dar "maior atenção e massa crítica à relação com o munícipe".
Votado e aprovado o regulamento, a discussão continuou com a votação e aprovação do relatório e contas da autarquia de 2010 que apresentaram um salto positivo de 2,6 milhões de euros e depois dos SMTUC, que mereceram a abstenção da bancada socialista, apesar de os quatro vereadores terem percebido que resultado negativo de 520,848 euros se fica a dever à subida de preço dos combustíveis, mas também ao facto de a autarquia querer manter os preços sociais, consideradas "importantes numa altura de contenção e de crise generalizada", afirmou Barbosa de Melo.
Alvaro Maia Seco, Carlos Cidade, Rui Duarte e António Vilhena abstiveram-se também na votação das contas da Águas de Coimbra, tendo Cidade avançado com a necessidade de esta empresa municipal estudar formas de alargar horizontes de negócio, valorizando os quadros técnicos de que dispões.

Ana Margalho, in Diário de Coimbra, 19 de Abril de 2011

CÂMARA EVOCOU 25 DE ABRIL



A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) recebeu a sessão solene evocativa do 37º aniversário do 25 de Abril, numa cerimónia que contou com as intervenções de João Paulo Barbosa de Melo, Presidente da CMC e manuel Porto, Presidente da Assembleia Municipal de Coimbra.

in Diário de Coimbra, 29 de Abril de 2011

na foto Maria José Azevedo, João Orvalho e Maria João Castelo Branco

CÂMARA REVOGOU SANÇÕES APLICADAS A AGENTES DA PM

Com um voto em branco e nove a favor, o executivo camarário aprovou anteontem a proposta de revogação das sanções aplicadas, no dia 23 de Novembro de 2009, a dois agentes da PM de Coimbra. Na altura Pedro Abrantes e Cátia Santos viram ser-lhes aplicadas penas disciplinares de suspensão de funções de 60 e 45 dias, respectivamente, por ter sido entendido que "violaram os deveres de obediência, lealdade, zelo,prossecução do interesse público e correcção".
Contudo, face à providência cautelar decretada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, a aplicação da sanção passiva de execução, está suspensa. "É possível hoje, sobretudo após os factos apurados, em sede de inquérito, pelo DIAP de Coimbra, perceber, com segurança, que muito do que sucedeu na PM de Coimbra não pode apontar-se, exclusivamente a A, a B ou a C, antes derivando desse clima que então ali se viveu", afirmou Maria João castelo Branco.
Após recordar que, na anterior reunião, a Câmara de Coimbra entendeu que se deviam arquivar os procedimentos disciplinares instaurados a três antigos membros da PM de Coimbra - António Leão (jurista e comandante interino), Rita Santos (jurista e chefe de divisão de Atendimento e Expediente) e Ricardo Figueiredo (agente), a vereadora com responsabilidade sobre a PM disse crer que, "por imperativos de justiça e equidade, se impões proceder à revogação das penas disciplinares aplicadas aos agentes Pedro Abrantes e Cátia Santos".
"Tal revogação será, pois, o culminar deste caminho que foi percorrido no sentido de normalizar o funcionamento interno - leia-se relações laborais - da PM de Coimbra", concretizou maria João Castelo Branco. Depois de ter sido aprovada anteontem pelo executivo camarário, a revogação será, agora, comunicada ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, onde decorrem processos judiciais.

in Diário de Coimbra

VOLUNTÁRIOS PRESTAM HOMENAGEM A FAUSTO GARCIA



Os Bombeiros Voluntários de Coimbra assinalaram os 122 anos de existência. Um programa que começou com um jantar onde foi homenageado Fausto Garcia, anterior presidente da direcção e que culminou no domingo, dia 10, com uma sessão solene.
A cerimónia começou com a apresentação do primeiro esboço do futuro quartel dos bombeiros voluntários a que se seguiram os discursos dos homens da casa e dos representantes da Federação Distrital dos Bombeiros de Coimbra e do Governo Civil. A sessão terminou com a entrega de medalhas de reconhecimento pela dedicação de um conjunto de homens e mulheres e, ainda, a a entrega de medalhas de sócio honorários ao Diário As Beiras e de mérito à família Júdice, que foi rexcebida por José Miguel Júdice.

na foto, José Miguel Júdice, Eduarda Macário, Avelino Dantas e Maria João castelo Branco, durante a cerimónia

in Diário As Beiras, 16-4-2011

COMISSÃO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DESPEDE-SE DE OLIVEIRA ALVES

A emoção tomou ontem conta dos elementos da Comição Local de Ação Social. No dia em que a vereadora Maria João castelo Branco assumiu a liderança deste órgão, os membros da comissão despediram-se do director municipal de desenvolvimento humano e social.
Oliveira Alves reformou-se e, a partir de segunda feira, vai passar a acompanhar o seu trabalho do lado de fora. O director considerou que a comissão ficará bem entregue à vereadora. Maria João Castelo Branco considera que o responsável efectuou "um excelente e meritório trabalho". De tal forma que a autarca entende que a herança deixada "é tão profunda, que as raízes do seu trabalho vão perdurar". "Ele é um exemplo claro de bem fazer à comunidade", disse.

UM LONGO CAMINHO A PERCORRER PARA O APOIO IDEAL À TERCEIRA IDADE



SECRETÁRIO DE ESTADO DA SEGURANÇA SOCIAL INAUGUROU ONTEM AS INSTALAÇÕES DO CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA D'ALEGRIA, EM ANTANHOL, E A CRECHE MARGARIDA BRANDÃO, DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA

"Finalmente". Para o padre Joel Antunes é este "o advérvio mais apropriado" para definir o sentimento da entidade de Antanhol, que esperou 25 anos pelas instalações do Centro Social Nossa Senhora d'Alegria. Com uma comparticipação do Programa de Alargamento de Redes de Equipamentos Soc de cerca de 230 mil euros,o equipamento teve um custo final que ultrapassou os 815 mil euros, um valor acima do que estava inicialmente previsto.(...)
Presente na inauguração, o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra salientou que a n+ível de jardins de infância o concelho está com uma cobertura de 100% e, no que respeita às creches, "muito em breve esperamos chegar ao ponto de dizer que ninguém ficou de fora". Já no apoio à terceira idade, o caminho é mais longo, lamentou João Paulo Barbosa de Melo, realçando a importância dos esforços de todos para avançar com projectos como aquele que está "de pé" em Antanhol.

SANTA CASA AJUDA A COMEÇAR BEM A VIDA

A funcionar desde Setembro, a creche Margarida Brandão, da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, foi ontem também inaugurada. Em plena Rua Brigadeiro Correia Cardoso, a antiga casa de Mário e Lígia Brandão é agora o espaço de cerca de 50 meninos e meninas, que ali encontram a garantia de "começar bem a vida", conforme garantiu o Provedor Armando Lopes Porto.
Depois de João Paulo Barbosa de Melo alertar para as dificuldades das familias em conseguirem "condições para criar os filhos", o secretário de estado da segurança social confirmou que as estatísticas indicam que, em média, "querem ter mais um filho do que têm"".

Patrícia Isabel Silva, in Diário de Coimbra, 1 de Março de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

BANCO DA MATERNIDADE E DA CRIANÇA



BANCO DA MATERNIDADE E DA CRIANÇA PRECISA DE APOIOS PARA SE MANTER

Foi inaugurado em 4 de Março de 2011 o Banco da Maternidade e da Criança, com a presença de voluntários e amigos da ADAV (Associação de Defesa e Apoio à Vítima), elementos da Fundação EDP solidária, Maria João Castelo Branco, vereadora da Acção Social da C.M. de Coimbra e ainda a presença especial de Barbosa de Melo.

MOSTRAR E AGRADECER A QUEM FAZ VOLUNTARIADO



O voluntariado é uma das acções mais nobres da sociedade. Para "dar visibilidade às instituições que o praticam e agradecer o que fazem pela sociedade" a Junta de Freguesia de Stº António dos Olivais decidiu organizar uma Feira do Voluntariado. Segundo Francisco Andrade, presidente da Junta, "esta é uma oportunidade para contactar com aqueles que estão sempre disponíveis".
A organização escolheu para padrinhos deste evento três homens de sucesso da cidade de Coimbra. André sardet, Luis de matos e Pedro Roma aceitaram ee bom grado o convite da Junta. Contudo, apenas o último marcou presença na abertura.

Bruno Costa, in As Beiras

Francisco Andrade e Maria João castelo Branco visitaram os 22 expositores

MEDALHA DOURADA DE MÉRITO DESPORTIVO PARA JOÃO TRINDADE


Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça Distinguido

João Trindade, juiz conselheiro do STJ e dirigente do Núcleo de Veteranos do U.Coimbra, vai receber a Medalha Dourada de Mérito Desportivo da Câmara Municipal de Coimbra. A proposta efectuada por Luis Providência, vereador do Desporto, mereceu a aprovação unânime do executivo camarário.
Antigo jogador de futebol, tendo representado diversos clubes da região Centro, João Trindade, anterior vice-presidente do Tribunal da Relação de Coimbra, foi elogiado por Providência que realçou "a invulgar carreira profissional acompanhada sempre pela carreira desportiva".
Maria João Castelo Branco, jurista e vereadora eleita pela maioria da Coligação Por Coimbra, realçou a "excelente proposta", falando de "um magistrado de primeira água, que merece todas as medalhas" antes de acrescentar tratar-se de "alguém exemplar no seu percurso profissional e pessoal".

CASA DE CHÁ DA APPACDM JÁ ESTÁ EM FUNCIONAMENTO



No jardim da Sereira, em Coimbra

A Casa de Chá da APPACDM de Coimbra está já em pleno funcionamento no Jardim da Sereia, com serviço de cafetaria e refeições ligeiras.
A C.M. de Coimbra financiou e cuidou de toda a obra e a APPACDM equipou e vai gerir o espaço, integrado num dos parques mais nobres e com mais história na cidade, junto à Praça da República.
A inauguração contou com a presença do presidente da autarquia João Paulo Barbosa de Melo, que desafiou a cidade a deixar-se conquistar pelo novo espaço que, segundo disse, "ficaria bem em qualquer parte do mundo".
A presidente da direcção da APPACDM de Coimbra, Helena Albuquerque, disse que a Casa de Chá é um espaço de inclusão, porquando vai dar trabalho a jovens apoiados pela instituição e dar a conhecer à cidade o trabalho desenvolvido nas várias valencias, nomeadamente na formação profissional e das actividades ocupacionais.
Helena Albuquerque desafiou todas as pessoas a visitarem a Casa de Chá e apreciarem uma "ementa de singularidades deliciosas".
Empadas, rissois, croquetes, bola, bolos e tartes, entre outras iguarias, integralmente produzidas por utentes da instituição e respectivos monitores, constam da carta, de onde ressaltam também os gelados, crepes, sandes e torradas. A acompanhar, haverá chás de diversas qualidades, café, sumos e também vinho.
Vai dispôr também de menus que fazem referência aos valores da instituição, bem como alguns produtos com nomes ligados ao trabalho da APPACDM.
A Casa de Chá vai funcionar inicialmente entre as 11h e as 18,30h de segunda a sábado. Se tudo correr bem, a partir de Março estará aberta também à hora de jantar, mantendo-se aberto até às 23 horas.

Iolanda Chaves, in O Despertar, 11 Fevereiro 2011

quinta-feira, 9 de junho de 2011

LOUVOR PARA OLIVEIRA ALVES



DIRECTOR DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL DA CÂMARA DE COIMBRA DEIXA O CARGO

A Delegação de Pereira da Cruz Vermelha Portuguesa é o novo membro do Conselho Local de Acção Social (CLAS) de Coimbra. A adesão foi aceite, ontem, no primeiro plenário de 2011 do CLAS que, por unanimidade, aprovou um voto de louvor a Oliveira Alves, director municipal de Desenvolvimento Humano e Social da Câmara Municipal de Coimbra, que se aposentará na próxima terça-feira.
Apesar de João Paulo Barbosa de Melo, Presidente da Autarquia de Coimbra, ainda não ter divulgado oficialmente o nome do substituto, Tiago Mariz, que coadjuvou Oliveira Alves quando este dirigiu o Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social, apresenta-se como o nome mais provável para assumir o cargo.
A vereadora Maria João Castelo Branco presidiu, ontem, pela primeira vez, o plenário do CLAS de Coimbra, que foi aberto por Barbosa de Melo e contou com a presença de cerca de 80 entidades. Depois de o plano de acção social de 2010 ter sido aprovado por unanimidade, o plano de acção social para 2011 foi apresentado, tendo ficado definidas áreas de intervenção de fundamental concretização no presente ano.
O CLAS de Coimbra definiu a promoção da articulação institucional das freguesias como um dos objectivos prioritários, nomeadamente através da criação de Comissões Sociais de Freguesia em todas as freguesias do concelho de Coimbra, pois, explicou Maria João Castelo Branco, vereadora que tem a acção social e a família comko uma das funções atribuídas, "as juntas de freguesia são quem mais perto está das populações e podem trazer, mais rapidamente, os problemas ao conhecimento da Câmara".
Ontem, foram apresentados três projectos que duas instituições do concelho pretendem passar, o quanto antes, a fase de obra. A Obra de Promoção Social do Distrito de Coimbra quer construir uma creche em Eiras e um centro de dia em Santa Clara. Já o Centro Social Cultural e Recreativo de Quimbres divulgou a intenção de construir um lar de idosos na freguesia de S.Silvestre.

João Henriques, in Diário de Coimbra, 25 de Fevereiro de 2011

122 anos dos BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE COIMBRA

ESTAMO ADMITE ACORDO COM O MUNICÍPIO SOBRE TERRENO NA CERCA DA GRAÇA

CÂMARA DE COIMBRA INSISTE SER PROPRIETÁRIA
DE PARCELA VENDIDA PELO ESTADO

A empresa pública Estamo admite negociar com a Câmara Municipal de Coimbra a parcela de terreno, no centro da cidade, que comprou ao Estado, mas que a autarquia afirma ser sua propriedade.
O Terreno em causa, na encosta da Rua da Sofia, na zona envolvente do antigo Colégio da Graça - normalmente designada por Cerca da Graça - foi vendido pelo Estado, em Abril deste ano, à Estamo, no âmbito da transacção de parte do antigo Colégio da Graça, onde funcionaram serviços militares.
Só mais tarde, no entanto, a Câmara de Coimbra teve conhecimento da transacção e em Outubro oficiou áquela empresa (vocacionada para a aquisição de património excedentário do Estado)reivindicando a propriedade da parcela de terreno.
Embora se afirmasse "disponível para fazer um acordo" com a Estamo, a autarquia também garantia, no mesmo ofício, "não abdicar dos seus direitos", estando, todavia, disponível para fazer um acordo, designadamente, no sentido de vender à empresa pública o terreno que garante pertencer-lhe.
A Estamo admite agora, em resposta ao ofício da Câmara, um acordo com o município desde que "este faça prova do que afirma", isto é, "esclareça e justifique a propriedade" sobre a parcela de terreno envolvente do antigo Colégio da Graça, disse ontem à agência Lusa a vereadora Maria João Castelo Branco, responsável pelo Gabinete Jurídico da autarquia e pelo pelouro do património municipal.
"A Câmara de Coimbra está aberta a um entendimento" com a Estamo e não vai, por isso, "avançar judicialmente", embora reafirme a sua determinação em não "abdicar dos seus direitos", sublinha a autarca, acreditanto, todavia, que será possível chegar a um acordo.
A vereadora Maria João Castelo Branco escusa-se, no entanto, a adiantar o valor que a Câmara exige pela parcela de terreno que afirma ser sua, sequer a sua dimensão, ainda que considere que se trata de uma "área considerável"
A Cerca da Graça foi incluída na transacção de parte do Quartel da Graça, instalações militares que fazem parte do antigo Colégio da Graça, incorporado na Universidade de Coimbra em meados do sec. XVI.
Em Janeiro deverá realizar-se um encontro entre representantes da Câmara de Coimbra e da empresa pública Estamo para debaterem o diferendo.

Carlos Encarnação receita "tranquilidade e calma interna" para a instabilidade



Já não é a primeira vez que Carlos Encarnação o afirma, mas, ontem, em visita à Polícia Municipal, seguida de um magusto, o autarca de Coimbra repetiu que "a responsabilidade da segurança pública não cabe à PM, mas ás polícias de segurança", acrescentando que "é bom saber o que se quer da PM e de cada uma em particular". Após realçar que as PM são polícias administrativas, assim como assegurou ser bom saber quais as funções que lhe estão distribuídas. Encarnação garantiu que, "compreendendo isto, estamos no caminho certo".
Recentemente o Ministério Público deduziu acusação contra António Leão, ex-comandante da PM de Coimbra, pela prática de sete crimes (abuso de poder, falsificação de documento e difamação agravada), ao mesmo tempo que arquivou muitas outras queixas apresentadas pelos agentes por serem de natureza disciplinar e não criminal. Apesar de não referir nomes, nem o caso em concreto, o presidente da Câmara de Coimbra assumiu que "as questões de instabilidade resolvem-se com tranquilidade e calma interna", reforçando que "as questões judiciais devem ser resolvidas pelo poder judicial".
"Temos de ter as maiores das tranquilidades e das calmas para assistir a fenómenos que se desenvolvem, mas que têm um campo e momento próprios para serem resolvidos", prosseguiu Carlos Encarnação, antes de informar ter pretendido "oferecer uma solução de comando aceite por todo o corpo e que conseguisse fazer um corpo disciplinado e coeso". O autarca assegurou que "sem confiança, responsabilidade e disciplina, não é um corpo, é um grupo de pessoas", lembrando que "a PM é um corpo permanentemente escrutinado por todos os cidadãos".
Os agentes da PM são, por vezes, encolvidos em situações contestadas pelos mun´´icipes. "Têm que compreender que os olhos de todos estão em cada um dos agentes e no seu comportamento, que tem de ser exemplar, considerou Encarnação, que logo revelou que "este corpo de PM cresceu em responsabilidade e soube ultrapassar os seus problemas", antes de destacar que a PM desempenha uma missão de absoluta essência no território municipal".
Em jeito de resumo do que pretende para a PM, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra solicitou um "corpo atento, disponível, capaz de resolver questões que se colocam", assim como apelou a agentes que "tentam defender o conjunto de cidadãos daqueles que perturbam a vida dos outros". "A PM nasceu para isso", concretizou Carlos Encarnação.
Por sua vez, Maria João Castelo Branco registou "o sentido de responsabilidade, o zelo no exercício das funções, a assertividade e a serenidade de actuação que pautaram e pautam o desempenho dos homens e mulheres que constituem esta polícia". A vereadora responsável pela PM disse estar "certa que esta polícia continuará a ser um exemplo para a cidade, um exemplo para a autarquia e, muito em especial, um exemplo para o cidadão comum".

João Henriques in Diário de Coimbra, 10-11-2010

segunda-feira, 30 de maio de 2011

PROTOCOLO DE ESTÁGIO



A vereadora com o pelouro dos recursos humanos MARIA JOÃO CASTELO-BRANCO assinou ontem um protocolo de estágio entre a câmara e a escola secundária Quinta das Flores. O acordo contempla a possibilidade de quatro alunos do Curso Tecnológico de Desporto desta instituição exercerem a actividade curricular em contexto de trabalho no Pavilhão Multidesportos, ginásio, Divisão de Gestão Desportiva e Piscina Oímpica.

CÂMARA ASSINA PARCERIA COM INA

O Município assinou uma parceria com o Instituto Nacional de Administração Pública. Este contrato pretende a optimização do SIADAP no contexto organizacional da autarquia. Por outro lado e segundo a vereadora Maria João Castelo Branco, "é objectivo central desta parceria dotar os dirigentes e membros do Concelho Coordenador de Avaliação da câmara, dos conhecimentos necessários à implementação, operacionalização e monitorização do sistema".
Maria João Castelo Branco anunciou a parceria na última reunião do executivo municipal, poucos dias depois da Assembleia Municipal ter a provado a criação de uma comissão de acompanhamento do processo. A vereadora referiu ainda que o acordo com o INA "visa assegurar a boa adequação entre os objectivos estratégicos anuais das unidades orgânicas e os objectivos individuais".

in Diário As Beiras, 7-03-10

ACEGE
Conferência proferida por António Lobo Xavier, "Responsabilidade Social", 18 de Fevereiro de 2010


Maria João Castelo Branco, Manuel Porto e Pedro Vaz Serra

PRIMEIRO MINISTRO INAUGUROU HOSPITAL PEDIÁTRICO DE COIMBRA



O novo Hospital Pediátrico de Coimbra foi inaugurado no passado sábado por José Sócrates. A ministra da saúde anunciou na cerimónia que a nova unidade passa a chamar-se Hospital Pediátrico Professor Carmona da Mota, uma homenagem áquele que foi o primeiro director clínico do HPC e que também participou na inauguração. Os convidados visitaram alguns dos principais serviços do novo hospital.

António Vilhena e Maria João Castelo-Branco

in Diário de Coimbra, 12-2-2011

FISCALIZAÇÃO "PERDOOU" FIOS ELÉCTRICOS DESCARNADOS E EXTINTORES FORA DE PRAZO



A repressão foi adiada. A opção passou pela prevenção. Esta foi a postura assumida, anteontem à noite, pela fiscalização da Polícia Municipal (PM) de Coimbra. A acção, acompanhada por jornalistas, prolongou-se por duas horas e incidiu em bares situados entre a Avenida Sá da Bandeira e a Praça da República. Apesar de as multas terem ficado para mais tarde, houve várias irregularidades detectadas que, agora, terão de ser corrigidas no prazo de 60 dias. Caso contrário, se tudo se encontrar na mesma aquando de uma nova fiscalização, a multa não será perdoada.
A comitiva fiscalizadora integrou os vereadores da maioria da Coligação Por Coimbra, Maria João Castelo Branco, titular da pasta da PM e João Orvalho, responsável pelos recursos humanos. Carlos Cidade, vereador sem pelouro, eleito poelo PS, também participou na ronda nocturna, acompanhada por Euclides Santos, comandante da PM de Coimbra; Jacinto Santos, coordenador da fiscalização geral da C.M. de Coimbra e quatro agentes - todos do sexo feminino - da coorporação.
Com o objectivo de demonstrar o "modus operandi" da força policial, cujo horário de serviço é das 8h às 20h, a fiscalização saiu em comitiva, para a rua. Os extintores fora de prazo, com 15 dias e um mês, foram situações detectadas em mais do que um dos sete estabelecimentos nocturnos visitados. Actualmente com 44 agentes, a PM de Coimbra, cujo contacto telefónico é o 239854410, efectua fiscalizações todas as semanas.
Horários de funcionamento, mapa de férias de funcionários, licenças de utilização e plantas de emergência foram, também, inspeccionados, mas, o que surpreendeu os visitantes foi a falta de condições encontradas em alguns espaços comerciais. Fios eléctricos à mostra, casas de banho sem luz e autoclismos partidos saltaram à vista em diversos bares fiscalizados.~
ATENÇÃO AO RUÍDO
"Esta foi uma acção muito preventiva", revelou Maria João Castelo Branco, sublinhando que "a repressão" não foi o objectivo definido para a iniciativa de sensibilização que, sublinhou, detectou "diversas irregularidades". "Presenciámos casos em que as regras básicas de higiéne e segurançã não estavam a ser cumpridas. Vimos sanitários e portas partidas. verificámos fios eléctricos descarnados. Encontrámos extintores fora de prazo", resumiu a vereadora da Câmara de Coimbra, sem se esquecer de dar importância "às portas e saídas de emergência e ao ruído".
Segundo a autarca, "a Provedoria do Ambiente (e da Qualidade de Vida Urbana de Coimbra) e a Provedoria de Justiça deram algumas, poucs indicações para estarmos atentos ao ruído", relembrando que "a cidade tem 22 mil estudantes que precisam divertir-se à noite, mas também tem cidadãos que têm que descansar para se levantarem cedo no dia a seguir para trabalhar".
A terminar, Maria João Castelo-Branco deu conta que a ronda nocturna de anteontem foi concretizada apenas pela PM. Contudo, informou, "não raras vezes, temos a colaboração da PSP e da ASAE". Anteontem à noite, à mesma hora que a PM de Coimbra ewstava na rua, a PSP efectuava uma operação de fiscalização de trânsito na Praça da República, da qual resultaram três detenções.

in "Diário de Coimbra, 29-01-2011