sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CÂMARA QUER ABRIR UM REFEITÓRIO SOCIAL



A vereadora Maria João Castelo Branco garantiu ontem que a câmara "não irá descansar" enquanto não conseguir concretizar o objectivo da abertura de um refeitório social em Coimbra. O objectivo foi avançado pela autarca após a visita que ontem efectuou à Cozinha Económica, na baixa da cidade.
A vereadora diz que, neste momento, os serviços de acção social da Câmara estão a conversar com a Associação dos Industriais de Hotelaria do Centro para o estabelecimento de um protocolo que permita aos restaurantes e pensões da região oferecerem uma refeição quente a famílias com poucos recursos ou em situação de desemprego (todos os elementos do agregado familiar).
A convicç~~ao da autarca é que será possível estabelecer este acordo. Mas, se tal não for possível, Maria João Castelo Branco referiu que serão os próprios serviços da Câmara a contactar directamente estes estabelecimentos, de forma a que seja possível "recuperar sentimentos de fraternidade". "A Câmara não vai ter descanso enquanto esta rede não entrar em funcionamento", disse.
Sobre a visita à Cozinha Económica, a autarca ficou sensibilizada com o seu trabalho, já que consegue servir diariamente, à hora do almoço, entre 300 a 400 refeições, a que se juntam os 100 jantares servidos à noite.
"Chocou-me o facto de muitos jovens estarem a frequentar a Cozinha Económica", disse. Para além desta instituição, e como tem vindo a fazer nas últimas semanas, Maria João Castelo Branco conheceu o trabalho do Centro de Apoio Social de Souselas, Centro Sócioi Cultural e Polivalente de S.Martinho do Bispo e terminou a tarde no Centro Social de NªSRª da Alegria, em Antanhol, instituições que, durante o dia, efectuam um "trabalho silencioso e discreto" que merece ser realçado, garantindo que as visitas vão prosseguir nas próximas semanas.

António Alves in "Diário As Beiras", de 22-6-2011