quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Sem-abrigo de Coimbra estão a aumentar e a diversificar o seu perfil

“São mais de duas centenas as pessoas em situação de sem-teto” no de Coimbra, afirmou a vereadora Maria João Castelo Branco, que falava sobre os sem-abrigo segunda-feira à tarde na sessão quinzenal do executivo municipal. A maior parte daquelas pessoas “pernoitam em espaços públicos, em fábricas abandonadas e entradas de prédios e lojas” e só “cerca de 60 estão em centros de acolhimento”, adiantou a autarca, referindo que muitos sem-abrigo recusam ser acolhidos por aqueles centros. O perfil dos sem-abrigo em Coimbra está também a registar “profundas alterações” e são cada vez mais “os jovens, os imigrantes e as mulheres” que integram este grupo de cidadãos. Há, simultaneamente, cerca de “600 indivíduos em situação de elevada vulnerabilidade social”, alertou a vereadora, referindo que é “crescente a diversidade de pessoas que solicitam apoio diretamente à câmara, associada à complexificação das circunstâncias de vida e do perfil (de saúde mental e física, social e legal)”. Verifica-se também “um incremento substantivo das pessoas que solicitam apoio alimentar em contexto de giro de rua”, disse Maria João Castelo Branco, calculando serem 45 pessoas que, em média, pedem diariamente apoio alimentar, naquelas circunstâncias, embora existam dias em que o seu “número supera as 70 pessoas”. Entre os sem-abrigo de Coimbra, parte dos quais “são de passagem” (permanecem ali apenas algum tempo, a caminho de outras localidades, principalmente Lisboa e Porto), alguns encontram-se em “situação de sem-teto há vários anos, no concelho” e/ou noutros municípios do país, e há bastantes “imigrantes, muitos indocumentados, que procuram apoio alimentar e de saúde, de forma pontual, sozinhos e em grupo”, explicou. Também há jovens, sobretudo com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos, que, “perante a situação de abandono escolar precoce e a inexistência de emprego, se encontram em situação de sem-teto”, sublinhou Maria João Castelo Branco. A complexidade “crescente das necessidades de pessoas e famílias” exige “reforço das medidas de apoio existentes e a criação de novas medidas”, por parte da autarquia e em cooperação com outras instituições, sustentou a vereadora, eleita pela maioria PSD/CDS/PPM. A Câmara manterá a “intervenção já desenvolvida junto da população sem-abrigo de Coimbra” e vai “repensar algumas diretrizes, nomeadamente a articulação logística associada à distribuição de comida” e ao tipo de bens alimentares distribuídos, disse a vereadora, preconizando também, entre outras medidas, o “reforço da equipa de rua” (de apoio aos sem-abrigo) da autarquia. (Texto da agência Lusa)in Diário As Beiras, 27-12-2012

COIMBRA RECONHECE RESPONSABILIDADE SOCIAL NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA

O presidente da Câmara de Coimbra alertou ontem para a necessidade de assegurar a dignidade das pessoas com deficiência, sobretudo em tempos de crise. “Nestas fases de aperto tende-se a cortar onde há menos protesto e nem sempre se corta onde se deve cortar. O dever de qualquer cidade é garantir que nenhum dos seus fique atrás”, advertiu João Paulo Barbosa de Melo. O autarca reconheceu, no entanto, que em Coimbra existe “uma força fantástica naqueles que se mobilizam para que as pessoas com deficiência tenham dignidade e voz”. Esta é, aliás, “uma tarefa colectiva”, na medida em que uma cidade é feita de todos quantos nela vivem”. O autarca intervinha ontem na Casa da Escrita, durante a sessão de entraga de “Prémios de Responsabilidade Social na Deficiência” que se realizou no âmbito da implementação do Plano de Ação 2012 da Rede Social de Coimbra. A iniciativa visou, essencialmente, “reconhecer o trabalho e o mérito” daqueles que contribuem para a inserção da pessoa com deficiência, afirmou Maria João Castelo-Branco, presidente do Conselho Local de Ação Social de Coimbra e vereadora do Desenvolvimento Social e Família As instituições/entidades distinguidas foram a Associação Académica de Coimbra (área do desporto), a Farmácia Luciano e Matos (na área do emprego), o Hospital Pediátrico-Centro de Desenvolvimento da Criança Dr.Luís Borges (área da saúde), o Conservatório de Música de Coimbra (cultura) e o Agrupamento de Escolas Coimbra Sul (educação). A sessão de entrega dos prémios serviu para assinalar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que se comemorou ontem. Patrícia Cruz Almeida, in Diário As Beiras, 4-12-2012

CÂMARA E CÁRITAS LANÇAM PROGRAMA DE AJUDA ALIMENTAR

O “Restaurante Solidário”, projeto piloto que tem por finalidade ajudar famílias em situação de pobreza iminente ou exclusão social, arrancou oficialmente ontem, com a assinatura de protocolos entre a Câmara Municipal de Coimbra, Cáritas Diocesana e dois estabelecimentos comerciais aderentes. “Vivemos um tempo de novos pobres, de famílias que cortam na alimentação”, observou Maria João Castelo-Branco, vereadora com o pelouro da Ação Social, ao dar a certeza de que esta solidariedade será discreta, “não será uma caridade exposta” e consistirá numa refeição completa – sopa, prato principal e uma peça de fruta. Enquadrado na responsabilidade social da autarquia, o programa alimentar “Restaurante Solidário” pretende, segundo a vereadora, alargar-se a cada vez mais estabelecimentos de restauração de Coimbra. Palavras que seriam depois reforçadas por João Paulo Barbosa de Melo, com o presidente da Câmara a desejar que o exemplo do Virabrasa e do Psicológico – os dois primeiros restaurantes a assinar o protocolo – seja seguido por muitos outros. De resto, há já um terceiro a aderir, o Gauchão. (...) A crise, diria depois o edil, “tem alguns efeitos menos negativos, abre os olhos para o desperdício”, dando o mote à intervenção de Elvira Dias, responsável pelo restaurante Virabrasa, “sempre com dor de alma com a comida que não pode ser servida no dia seguinte e tem que se deitar fora”. Aliás, há três anos que o Virabrasa colabora com a Associação Integrar, doando-lhe alimentos. O psicológico enfrenta o mesmo problema de desperdícios, adiantou Rosa Alves, combatendo-o igualmente com doações. O protocolo, que tem a duração de um ano, foi assinado pelas duas representantes dos restaurantes, pelo padre Luís Costa, representante da Cáritas Diocesana de Coimbra e pelo presidente da Câmara Municipal de Coimbra. A.M.R. in Diário de Coimbra, 14 de Novembro de 2012

125 ANOS DA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA

A Associação Académica de Coimbra(AAC), assinalou os 125 anos de existência com uma gala que encheu o Teatro Académico de Gil Vicente, onde brilharam os grupos da casa. Na ocasião, Ricardo Morgado, presidente da Direção Geral da AAC, não esqueceu a crise que afecta o País e as dificuldades sentidas por muitos dos estudantes, realçando que a associação que dirige vai apostar na ajuda aos estudantes e no desenvolvimento de políticas de maior proximidade aos 23 mil associados.

POLÍCIA MUNICIPAL TEM QUE CONSTRUIR UMA RELAÇÃO POSITIVA COM A CIDADE

“Atualmente seria muito difícil viver na cidade de Coimbra sem contar com a Polícia Municipal”, começou por dizer ontem Celso Marques, comandante da Polícia Municipal de Coimbra, na cerimónia do nono aniversário daquela força policial. João Paulo Barbosa de Melo, Presidente da Câmara de Coimbra, presidiu à sessão e admitiu que “os agentes da Polícia Municipal têm a obrigação de fazer mais e melhor”. Neste contexto, o autarca encorajou a corporação a “construir uma relação positiva com as pessoas e a cidade, mesmo quando dê notícias que não são agradáveis aos cidadãos”. “Aquilo que se espera da Polícia Municipal não é fácil, mas tenho a certeza de que com esforço e querer de todos vai ser possível construirmos, de uma maneira cada vez mais consistente, a imagem de uma força que ajuda os cidadãos e os mais débeis”, sublinhou o autarca. (...) Criada em 1 de outubro de 2003, a Polícia Municipal conta com 43 agentes, sete fiscais, oito assistentes técnicos e cinco motoristas. Desde 1 de agosto é comandada por Celso Marques, antigo comandante das brigadas anticrime em Viseu e das esquadras de Torres Novas, Entroncamento e Abrantes, da PSP. Joana Santos, in Diário As Beiras, 2-10-2012

TODO O RIO MONDEGO PARA CONHECER O MUSEU DA ÁGUA

“Rio Mondego da Nascente à Foz” é o título da exposição de fotografias comentadas que ontem – Dia Nacional da Água – foi inaugurada no Museu da Água. A mostra vai estar patente naquele espaço do parque D.Manuel Braga até 4 de novembro, após o que “parte em digressão” por vários concelhos da região Centro. As imagens expostas são da autoria de Luís Carregã e contam com textos de apoio de Paulo Marques – jornalista do Diário As Beiras, que se associa a esta iniciativa das empresas Águas de Coimbra e Águas do Mondego. Esta parceria de comunicação pretende destacar a importância dos sistemas de gestão e da qualidade do serviço que na região é prestado por ambas as empresas, permitindo levar diariamente água a milhares de famílias. (...)
Exposição inaugurada por Nelson Geada, Maria João castelo-Branco e Marcelo Nuno In Diário As Beiras, 2-10-2012

Plataforma ODM na cidade cria Observatório Contra a Pobreza

O secretariado executivo da Plataforma ODM na cidade, que agrega 34 organizações, anunciou ontem a criação, em Outubro, de um Observatório Contra a Pobreza. In Diário As Beiras, 2-10-2012

EM “PEQUENOS PASSOS” SE ALICERÇAM “GRANDES GESTOS

A mensagem, não pode deixar de ser, a de esperança. Esperança na luta contra a doença, mas também contra a indiferença, essa sim, mata cada vez mais. E se Coimbra – leia-se Centro, região alargada das Beiras – é já uma lição na luta pela detecção precoce, logo na prevenção do cancro da mama, não vá baixar os braços, porque o inimigo é persistente e traiçoeiro. Contra o cancro da mama, pela prevenção e apoio aos muitos milhares de mulheres que sofrem da doença, vão caminhar, no próximo sábado, sete cidades: Coimbra, Aveiro, Castelo Branco, Covilhã, Guarda, Leiria e Viseu. Ontem, no espaço belíssimo do Edifício Chiado – Museu Municipal de Coimbra, um grupo de mulheres solidárias com a causa da luta contra o cancro da mama, juntou-se às responsáveis do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro – LPCC, na apresentação da III Caminhada Pequenos Passos, Grandes Gestos.
Mulheres de Coimbra deixam apoio e testemunho deixaram testemunho pela presença e prometem empenho na divulgaçãoo da causa e da caminhada, entre outras Ana Alcoforado, Beatriz Gomes, Berta Duarte, Helena Freitas, Maria João Castelo-Branco, Patrícia Viegas Nascimento, Margarida Mendes Silva, Ercília Bilro. A abrir a sessão de apresentação, Maria João Castelo-Branco, vereadora da Câmara Municipal de Coimbra, deixou um apelo para a necessária luta contra “uma doença que é um flagelo”, chamando a atenção para que todos os “gestos que, sendo pequenos, são fundamentais”. Natália Amaral, secretaria da direção da LPCC, fez questão de agradecer a todas as mulheres presentes, ontem, no Edifício Chiado e ainda a todas as entidades, nomeadamente a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, o apoio dado na concretização de mais uma caminhada na cidade. Verba para apoio social já foi duplicada este ano Pondo uma vez mais e sempre a tónica na prevenção – destacando o bom exemplo do Centro que há muito, ainda que cada vez mais com dificuldade, conseguiu fazer a cobertura total do seu território com o rastreio móvel e gratuito do cancro da mama – Natália Amaral chamou a atenção para a necessidade que a LPCC tem de angariar fundos que, depois, investe nesta área e também no apoio social cada vez mais necessário. Verba destinada ao apoio social que, de acordo com esta responsável, já este ano “teve de ser duplicada”, situando-se neste momento em cerca de 70 mil euros para responder às solicitações que chegam à LPCC, sobretudo através do gabinete instalado no IPO de Coimbra. Salete Bastos, coordenadora do Movimento Vencer e Viver, criado em Coimbra em 2010 e agora alargado a todas as capitais de distrito do Centro e ainda à cidade da Covilhã, deixou uma nota capital para todo o projeto e a iniciativa que ontem foi apresentada: “é fundamental o suporte material, emocional para minimizar todos os muitos momentos difíceis da doença”. Doença que, apesar dos números dramáticos que envolve, não pode deixar de estar a associada a uma cada vez maior esperança de cura e sobrevivência. Lídia Pereira, in Diário As Beiras, 2-10-2012

DOBRAR ORIGAMI DURANTE DOIS MESES CULMINOU NA COMEMORAÇÃO DO DIA DA PAZ

Se outra razão não existisse para a realização de uma exposição ao ar livre de origamis – esculturas em papel de quatro mil pássaros pendurados nas árvores e ponte pedonal do Parque Verde do Mondego – a alegria contagiante de Carlos Costa e Maria Ferreira por participarem no projeto, já justificava a ação da Divisão de Desenvolvimento social e Família do Município de Coimbra. Ele, com 52 anos de idade, é um sem abrigo, a viver nas instalações da antiga fábrica de Porcelanas de Coimbra. Solteiro, com anos de viagens pela Europa, há dois meses que aderiu ao projeto que, de acordo com a vereadora Maria João Castelo-Branco, “mais importante do que o resultado do trabalho foi o processo de elaboração desta instalação que celebrou verdadeiramente o Dia Internacional da Paz (ontem assinalado), uma vez que se estabeleceram laços entre pessoas de diferentes estatos sócio económicos, idades e origem cultural”. É neste âmbito que também Maria Ferreira, de 73 anos, doente oncológica e habitual frequentadora do Parque Verde durante os seus passeios da tarde, deu o seu contributo ao longo das três últimas semanas “para ter alguma alegria de viver e distrair-me durante umas horas”, confessou. Participação das instituições da 3ª idade Tal como ela, outros idosos de diversas instituições, tal como outros munícipes frequentadores de IPSS, incluindo dezenas de crianças, participaram neste movimento, que representou o arranque do Plano Municipal de Cidadania Contra a Violência. O projeto de “urban art” inclui outros quatro lugares da cidade – rua João de Deus, Portagem, rua das Flores e Praça da República – onde ontem foram montadas diversas instalações bizarras, como vestidos iluminados pendurados nas árvores e floreiras decoradas com calças de ganga. Pequenas iniciativas que fazem sorrir O presidente da câmara, Barbosa de Melo, compareceu na inauguração onde constatou que “são estas coisas pequeninas, que envolvem centenas de pessoas que contribuem para a satisfação dos munícipes, não só pela sua envolvência como pelo resultado visual. António Rosado, in Diário As Beiras, 22-9-2012

NOVO COMANDANTE DA POLÍCIA MUNICIPAL CONTA COM O APOIO DOS “AMIGOS” DA PSP

O novo comandante da Polícia Municipal de Coimbra, Celso Marques, quer contar com o forte apoio do comando da Polícia de Segurança Pública (PSP) da cidade. Em declarações ao Diário As Beiras, o antigo comandante da esquadra de Abrantes entende que, apesar das competências específicas de cada força, a PSP e a Polícia Municipal têm aspectos em comum. Os principais são a disciplina, a coesão e o espírito de grupo”, referiu. Estes aspectos serão importantes na sua ótica, para o trabalho que pretende desenvolver até final do ano. Apesar de não querer divulgar pormenores sobre a sua forma de atuação, Celso Marques afirmou que vem “com vontade de trabalhar” e que “é adepto da disciplina e do rigor”. “Trabalho na base da lealdade. Como tal, exijo que as pessoas também o sejam”, frisou. Sobre os pedidos formulados pelo presidente da câmara e vereadora Maria João Castelo-Branco, o novo responsável escusou-se a revelar o seu teor. No entanto, agradeceu a confiança que o presidente e a vereadora tiveram ao convidá-lo para o cargo. Quanto ao procedimento criminal que tinha contra o município de Coimbra, Celso Marques disse que já deu instruções para o retirar. António Alves, in Diário As Beiras, 3-8-2012

CCDSSC ASSINALOU 8º ANIVERSÁRIO

O Centro Comunitário de Desenvolvimento e Solidariedade Social de Coimbra completou, na sexta-feira, o seu 8º aniversário. Coincidindo com o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, a efeméride foi assinalada com atividades culturais e lúdicas. No Hotel D. Inês foram apresentados os ateliês desenvolvidos neste centro ao longo do ano.
Polybio Serra, Oliveira Alves, Maria de Lurdes Leal e maria João Castelo Branco

ESPAÇO SOCIAL DE EIRAS ABRE AS PORTAS À POPULAÇÃO

As famílias mais carenciadas de Coimbra e, em particular de Eiras, têm agora mais uma ajuda à disposição. Foi ontem inaugurado o espaço social de Eiras. O nº6 da rua da Cruz Nova, em Eiras, distingue-se das habitações que o circundam. O verde – cor da esperança – tem mais significado ainda da porta para dentro. O edifício que, outrora, acolheu o Centro de Saúde de Eiras volta agora a estar aberto para ajudar a comunidade. Lá dentro, a loja social, com roupa, calçado, electrodomésticos, brinquedos e alimentação, mas também duas associações que permitem ajudar cada vez mais a população, a Associação Adventista para o Desenvolvimento, Recursos e Assistência (ADRA) e a Associação Juvenil Soltar os Sentidos (ASOS). Filomena Santos, presidente da Junta de Freguesia de Eiras, lembra que “a ideia de criar uma loja social rapidamente explodiu com a integração da ASOS e da ADRA”. (...) A vereadora da Ação Social, Maria João Castelo Branco, mostrou o “orgulho” da autarquia pelo nascimento de mais um espaço com preocupações sociais”. Às terças e quintas-feiras, o Espaço Social de Eiras abre portas, das 10H às 12.30H e das 15H às 18H, para apoiar dezenas de famílias. O objectivo não é apenas doar produtos que estas famílias necessitem, mas também dar-lhes formação em diversas áreas. A inauguração do Espaço Social esteve integrada nas comemorações do Dia da Freguesia e de S.Tiago, que ontem se comemorou em Eiras.
Bruno Gonçalves, in Diário As Beiras, 26-7-2012

LOJA SOCIAL DE EIRAS PRONTA PARA “FAZER O BEM AOS OUTROS”

ASOS e ADRAS são as duas associações que ficarão responsáveis por este novo espaço social que está instalado num imóvel cedido à freguesia pela família de Augusto Barros Augusto Barros, já falecido, tinha um lema de vida: “Nunca vou levar nada para a terra quando morrer. Vou levar o que me vestirem, se me vestirem. A única coisa que levo são as ações e o bem que faça aos outros”. A Loja Social de Eiras ontem inaugurada, num imóvel cedido à junta pela família do conhecido farmacêutico de Coimbra é, pode dizer-se, a garantia de que o lema de Augusto Barros se mantém e é continuado, em prol da população da freguesia que, de acordo com a sua presidente, vive com muitas carências. Foi com muita emoção que este novo espaço social abriu ontem portas, num dia especial, por ser o Dia da Freguesia e por marcar o arranque das comemorações das Festas em Honra de S.Tiago. A emoção da família de Augusto Barros que esteve presente (viúva, filho e neta), mas também dos que são responsáveis por este projeto, que vem dar uma nova utilidade ao edifício onde funcionou o Centro de Saúde de Eiras e que foi deixado “em muito mau estado pela ARS”, lamentou a Presidente da Junta de Freguesia de Eiras. Filomena Santos, uma das principais dinamizadoras deste projecto, congratulou-se com o trabalho voluntário realizado no edifício para que ficassem com um aspecto renovado. (...) Também Maria João Castelo Branco sublinhou a importância desta nova loja para melhorar as respostas sociais na freguesia de Eiras, elogiando especialmente “a conjugação de esforços e de sinergias entre as duas associações”. “Sem um entrelaçar de mãos, este tipo de obras é impossível”, afirmou a vereadora responsável pela Ação Social, confessando “o orgulho” da autarquia pelo trabalho realizado em Eiras e pelos resultados alcançados. “É importante sublinhar que é no espaço onde viveu uma família que são ajudadas muitas outras famílias”. E estas poderão contar neste novo espaço, com várias respostas: desde formação parental e de acompanhamento psicossocial de famílias com filhos com deficiência ou necessidades especiais, a educação para direitos humanos, a reforço de competências sociais e pessoais, passando por alimentos, roupa e outros objetos, resultado do trabalho conjunto das duas instituições que ali desenvolverão os seus projetos. Ana Margalho in Diário de Coimbra, 26-7-2012

LOJA SOCIAL DE EIRAS É “CASA” DE MUITAS FAMÍLIAS

A disponibilidade de gente boa conjugada com a vontade de fazer mais pela comunidade e eis que um projeto se torna realidade. Inaugurada na última semana, no dia de S.Tiago, patrono da freguesia, a Loja Social de Eiras vai prestar apoio a dezenas de famílias carenciadas. O projeto acarinhado pela Junta de Freguesia, vai ser desenvolvido pela Associação Juvenil Soltar os Sentidos e pela Associação Adventista para o Desenvolvimento, Recursos e Assistência. Do antigo Centro de Saúde de Eiras, cujas instalações foram deixadas em péssimo estado, surgiu uma casa acolhedora, graças ao trabalho levado a cabo por inúmeros voluntários, ao longo de um ano. O imóvel onde funcionará a Loja Social foi cedido pela família Augusto Barros, honrando, assim, a sua memória. O conhecido farmacêutico de Coimbra, já falecido, tinha um lema de vida: “Não vou levar nada para a terra quando morrer. Vou levar o que levo vestido se me vestirem. A única coisa que levo são as boas ações e o bem que faça aos outros”, recordou o seu filho. Presentes na cerimónia também, a neta e a viúva consideraram que esta é a melhor forma de lembrar e homenagear o seu ente querido. A Loja Social de Eiras permitirá distribuir alimentos, roupas, mobílias ou electrodomésticos a pessoas carenciadas, previamente identificadas quer pelas assistentes sociais das associações quer pelos profissionais da Segurança Social. Filomena Santos, presidente da Junta de Freguesia, empenhou-se pessoalmente neste projeto e só descansou quando o mesmo se concretizou. “É um espaço de acolhimento, onde as pessoas podem vir e onde queremos que se sintam bem”, sublinhou a autarca. Maria João Castelo-Branco, vereadora do Município de Coimbra, responsável pelo pelouro da Ação Social, elogiou “a conjugação de esforços e de sinergias” que permitiu concretizar esta obra. In Campeão das Províncias, 2-8-2012

CÂMARA DÁ AOS SEM-ABRIGO SOPA “MAIS CONDIMENTADA”

O número de sem-abrigos em Coimbra está a aumentar e a sofrer uma alteração profunda no seu perfil. A situação atinge em maior número os jovens (entre os 18 e 24 anos), as mulheres em enorme situação de fragilidade e os imigrantes, “muitos deles indocumentados”. A informação foi ontem prestada pela vereadora Maria João Castelo-Branco. Perante a “complexidade crescente das necessidades das pessoas e famílias”, a autarca garantiu a manutenção da intervenção já desenvolvida, apesar de ser necessário “repensar a articulação logística relativa à distribuição de comida”. Uma das medidas passará, por exemplo, pela entrega de uma sopa mais condimentada a partir das 23H30 aos cidadãos que a solicitarem. Este trabalho começa este mês e conta com o apoio dos agentes da Polícia Municipal. in Diário As Beiras

DIA DA CIDADE - Brigada de Intervenção

Como Brigada de Intervenção Ligeira até 2006, e como Brigada de Intervenção, a unidade operacional colocou já cerca de 7500 militares em missões internacionais. Rui de Alarcão falou do seu papel na manutenção da paz em diversos teatros de operações e o comandante José Carlos Calçada considerou a homenagem do município exemplo da "verdadeira recompensa" que os militares do Exército esperam: "que Portugal nos ame tanto como nós amamos Portugal". in Diário de Coimbra, 5-7-2012
CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA APROVOU, POR UNANIMIDADE, A ENTREGA DA DISTINÇÃO HONORÍFICA DE MÉRITO DA SOLIDARIEDADE SOCIAL A UM “HOMEM DE CAUSAS” INEVITAVELMENTE LIGADO À CASA DOS POBRES
O primeiro parágrafo da proposta apresentada, ontem, por Maria João Castelo Branco, vereadora da autarquia de Coimbra com o pelouro da Ação Social e Família, ao restante executivo resumia o porquê da Medalha de Ouro de Mérito da Solidariedade Social a Aníbal Duarte de Almeida. “Há personalidades que, pela sua nobreza de carácter, finura do trato e força de vontade, desafiam a ordem imposta por Chronus (deus grego que personifica o tempo)e pela sua companheira Ananke (metáfora da inevitabilidade)”, lia-se no documento. Segundo a vereadora Maria João Castelo-Branco, “aos que se distinguem pelo seu exemplo e obra realizada em prol do outro, em particular dos mais desfavorecidos e carenciados, mas também em beneficio da res publica, impõe-se prestar reconhecimento público, por aquilo que são e pelo que significam para nós e nos ensinam. É o caso de Aníbal Duarte de Almeida”, associa a autarca. Nascido a 4 de Junho de 1926, o presidente da Casa dos Pobres de Coimbra “é uma pessoa de uma convivência excepcional, de uma eloquência notável e de um humanismo invulgar” que, na opinião de Maria João Castelo-Branco, se tornou “uma inevitável e incontornável referencia da cidade e do País”. Após apresentar o currículo de Aníbal Almeida, onde destaca “o extenso currículo dedicado ao associativismo” a autarca sublinha que “falar de Aníbal Duarte Almeida é falar inevitavelmente da Casa dos Pobres de Coimbra, cujos órgãos sociais integra há 26 anos”. “Seria desprimoroso incorrer na tentativa de descrever o trabalho que essa instituição tem levado a efeito sob a batuta de Aníbal Duarte de Almeida. Inauguradas em 2010, as novas instalações da Casa dos Pobres, na Quinta do Cedro em S. Martinho do Bispo seriam disso um bom exemplo. O exemplo de como a resiliência pode transformar o sonho de muitos anos em realidade”, acrescenta a autora da proposta, onde também se pode ler que “Aníbal Duarte de Almeida é, acima de tudo, também um homem de causas”, antes de terminar que “a personalidade de Aníbal Duarte de Almeida e a sua atividade na área da solidariedade social reclamam, pois, o devido reconhecimento pelo município de Coimbra”. A atribuição tem agora de ser aprovada pela Assembleia Municipal que, em princípio, reunirá no dia 27 deste mês, antes de ser entregue a 4 de Julho, Dia da Cidade de Coimbra. João Henriques, in Diário de Coimbra 19-6-2012

MEDALHA DE OURO PARA ANÍBAL ALMEIDA





O presidente da direção da Casa dos Pobres, Aníbal Duarte de Almeida, vai receber no próximo dia 4 de Julho a medalha de ouro de mérito da Solidariedade Social. Este galardão foi ontem votado por unanimidade pelo executivo municipal e carece ainda de aprovação por parte da Assembleia Municipal.
A proposta foi apresentada pela vereadora Maria João Castelo-Branco. No documento, a autarca refere que “a personalidade de Aníbal Duarte de Almeida e a sua atividade na área da solidariedade social reclamam, pois,  o devido reconhecimento pelo município”. Aníbal Duarte de Almeida é, acima de tudo, um homem de causas. E das boas causas. Talvez até por isso, em batismo, lhe tenha calhado o nome Aníbal que, no púnico, significa “é bondoso”, refere o documento. O homenageado tem um extenso currículo dedicado ao associativismo, tendo sido dirigente de uma associação recreativa na sua terra natal, S.Martinho do Bispo, onde fundou um grupo de teatro.
O galardoado exerceu também actividade política, quer integrando a Junta de Freguesia de S.Martinho do Bispo (entre 1986 e 1989), quer enquanto membro do Concelho Municipal de Coimbra (durante oito anos),  quer enquanto deputado à Assembleia Municipal de Coimbra (de 1990 a 1997). “Mas falar de Aníbal Duarte de Almeida é falar inevitavelmente da casa dos Pobres de Coimbra, cujos órgãos sociais integra há 26 anos”, recorda a vereadora, que não esquece a homenagem efectuada recentemente por esta instituição ao dar o seu nome à principal sala das novas instalações.

António Alves, in Diário As Beiras, 19-6-2012

MEDALHAS DE OURO DA CIDADE

MEDALHAS DE OURO DA CIDADE Cidadãos e instituições que tornam Coimbra melhor
Cinco personalidades e três instituições foram ontem distinguidas com medalhas de ouro da cidade. O dia de Coimbra e da sua padroeira é também o dia para reconhecer publicamente alguns dos cidadãos e instituições que contribuem para a afirmação da cidade. António Arnaut, fundador do PS e ministro responsável pela criação do Serviço Nacional de Saúde, Instituto Pedro Nunes, considerado a melhor incubadora de base tecnológica do mundo, Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol, que recentemente repetiu o feito de 1939 e trouxe para a cidade a Taça de Portugal, Brigada de Intervenção que atua em diversos teatros de operações militares internacionais, mas não escura a relação com a cidade em que está sediada, João Fernandes, grande dinamizador cultural e há 28 anos dirigente do INATEL, Aníbal Duarte de Almeida, diretor da Casa dos Pobres, exemplo de dedicação à causa solidária, Jorge Biscaia, pediatra, referencia no campo da bioética e da biomedicina em Portugal e José Simões Redinha, primeiro diretor da Faculdade de Ciências e Tecnologia e incentivador da relação entre a universidade e a indústria, foram ontem os nomes maiores. Sublinhando o seu reconhecimento aos homenageados, João Paulo Barbosa de Melo, deixou ainda uma palavra de estímulo “para que não esmoreçam na tarefa sempre inacabada de tornar Coimbra melhor”.
in Diário de Coimbra, 5 de Julho de 2012

DIA DE COIMBRA - ANÍBAL DUARTE DE ALMEIDA

Vasco Cunha exaltou a sua bondade e caridade, baseadas na sólida formaçºao cristã, mas também o bom sebso e a vasta cultura. O dirigente da casa dos Pobres - ligado à obra há 25 anos - disse que trabalhou "em favor dos que não têm voz nem sindicato". "Pude fazer o que devia e ainda queria ver se fazia mais alguma coisa", declarou, agradecendo a unanimidade do executivo, na sua distinção. na foto com o presidente da Câmara Municipal, João Paulo Barbosa de Melo in Diário de Coimbra, 5-7-2012

DIA DE COIMBRA - JOÃO PAULO BARBOSA DE MELO APELOU À MOBILIZAÇÃO DE TODOS OS CENTROS URBANOS DA REGIÃO PARA RESISTIR À “MARÉ CENTRALISTA”

“É tempo de fazer ouvir o naipe afinado da voz das Beiras” Ontem foi o Dia de Coimbra e da sua padroeira Raínha Santa Isabel, mas João Paulo Barbosa de Melo quis, no seu discurso, extravasar os muros da cidade e do concelho, estendendo-se a toda a região das Beiras. Certo de que a união fará a força, o presidente da Câmara Municipal apelou à mobilização “de todos os centros urbanos da região” não só para traçar os caminhos de desenvolvimento e competitividade do território, mas também para resistir à “maré centralista” acentuada com a dramática crise económica que o País atravessa. Numa sessão solene que decorreu no Parque Dr.Manuel Braga – junto ao coreto, onde atuou a Banda Filarmónica União Taveirense – homenagearam-se instituições e cidadãos galardoados com medalhas de ouro da cidade, foi entregue o 14º Prémio Literário Miguel Torga e, finalmente, distinguidos os funcionários da autarquia que se aposentaram este ano. João Paulo Barbosa de Melo que entregou pessoalmente todas estas distinções, encerrou a cerimónia com um discurso “regionalista”.(...) PODER CENTRAL QUER BATER EM RETIRADA Barbosa de Melo denunciou o retirar de “fundos comunitários estruturais de apoio de desenvolvimento regional para os fazer reverter para programas nacionais conjunturais” e lamentou que o Poder Central “queira bater em retirada de muitos pontos do território nacional, largando tribunais, fechando centros de saúde, encerrando ou apoucando estruturas regionais e desconcentradas, deixando morrer estações de correios, concentrando repartições de finanças, amalgamando escolas ou esganando a capacidade operacional de freguesias e municípios”. No seu entender, só unidos é que os municípios da região das Beiras – entalada entre a dinâmica de Lisboa, “impante e centrípeta” e a do Norte, cujos municípios já perceberam as vantagens de trabalhar na mesma direção – podem resistir “à maré centralista”. “Mostrar aos que nos governam, dentro e, sobretudo fora de Portugal, que, ainda que estejamos mais pobres do que gostaríamos, merecemos uma chance para cumprir os nossos deveres e pagar as nossas dívidas”, mas fazê-lo “através do fortalecimento do nosso território e do nosso sistema produtivo e não da sua destruição”. João Paulo Barbosa de Melo concluiu que, assim como deve ser afinada a “voz das Beiras” também devem soar ajustadas as vozes do Norte, do Alentejo ou do Algarve, para constituir a voz clara de Portugal, ouvido e respeitado no mundo. Andrea Trindade, in Diário de Coimbra, 5-7-2012

Estigma da diferença está na falta de oportunidades que cada um tem para se afirmar

Associação de Paralesia Cerebral de Coimbra entregou certificados de reconhecimento de competências a 115 pessoas, 80 das quais com deficiência Esta é uma notícia que foge um pouco ao que seria normal, Sem pretender ser egocêntrica, também o será um pouco, inicialmente. Mais de 20 anos de jornalismo deram pra ver de tudo, bom e mau: uma aldeia inteira a chorar a morte de seis crianças afogadas, pessoas a morrer, bebés famintos, soberba, humildade, uns poucos políticos sérios e preocupados, pobres, ricos, egoístas que pensam que não morrem, broncos e eruditos. Eruditos broncos também. Etcetera. Em tanto tempo, em tanta desgraça, nunca me saiu uma lágrima ou um riso franco e espontâneo. Até ontem. E não foi por nenhuma sensibilidade especial, mas pela força do que foi transmitido na cerimónia de entrega de diplomas do Centro de Novas Oportunidades (CNO) da Associação de Paralesia Cerebral de Coimbra (APCC). Dos 115 formandos com competências reconhecidas e certificadas, 80 são portadores de deficiência. Fátima Martins foi chamada a dar o seu testemunho de experiência do CNO, antes de receber o diploma do 6º ano. Em cadeira de rodas automática, perante centenas de pessoas, leu um discurso com uns 15 pequenos parágrafos. Nada de mais, não fosse a tremenda dificuldade do falar, obrigando-o a arrancar palavra a palavra. Algo tão simples, foi ali um desafio tremendo e passou bem a imagem das barreiras a superar por quem tem deficiência, exigindo tenacidades fora do normal para vencer onde outros, sem problemas físicos ou mentais, desistiriam facilmente. Fátima sempre gostou de estudar: inscreveu-se para conhecer novas realidades e, no decorrer do processo, foi tomando “consciência do valor da aprendizagem ao longo da vida”. Hoje sente-se mais valorizada: “aumentei a minha auto-estima, o que me permite encarar o futuro com mais confiança”. Lucília Diogo deixou de estudar cedo, por questões económicas. Retomou em 2008, no CNO, continuou e, aos 50 anos, vai concluir uma licenciatura no próximo 20 de Julho, na Escola Superior de Educação de Coimbra. Ontem incentivou os presentes, porque “todos sabem que são diplomas plenos de mérito”. No mesmo sentido seguiu o testemunho de Catarina Almeida, que reaprendeu a estudar em adulta, já tem o curso de técnica de farmácia e vai continuar a estudar. O CNO inclusivo da APCC tem como público-alvo adultos com idade superior ou igual a 18 anos que pretendam ver as suas competências reconhecidas e certificadas, aos níveis dos 4º, 6º, 9º ou 12º ano de escolaridade. Presente na cerimónia, Gonçalo Xufre, presidente da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, deixou a boa nova de que o CNO da APCC foi identificado, na nova fase do programa como “um dos que não pode ficar de fora. Trabalha para a inclusão, área que é prioritária”. António Silvestre, presidente da APCC, identificou o estigma da diferença na “falta de oportunidades que cada um tem para se conhecer melhor ou se afirmar socialmente”. “Quantos artistas, escritores, professores, médicos, se terão perdido por falta de oportunidade?”, questionou, para concluir de imediato: “nunca saberemos”. Mas, “não importa se o que os distinguiu eram as suas diferenças físicas ou sociais, mas sim se ficamos menos ricos por os termos perdido”, refletiu António Silvestre, ao observar que “o reconhecimento dos saberes que cada um já adquiriu é formativo, mas sobretudo transformativo e inclusivo, pelo princípio que encerra de valorização do indivíduo e do seu conhecimento”. António Manuel Rodrigues in Diário de Coimbra, 12-7-2012

Câmara assina protocolo com organização solidária Graal

A Câmara Municipal de Coimbra, no âmbito do Plano de Desenvolvimento Social, assinou ontem um protocolo de cooperação com o Graal-Organização Não Governamental que dinamiza projetos nas áreas da igualdade de género, discriminação, cooperação e desenvolvimento. in Diário As Beiras

ENCONTRO INTER-GERACIONAL NO PARQUE MIGUEL BRAGA

Cerca de três centenas de utentes das IPSS do concelho de Coimbra com respostas sociais de Centro de Convívio, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário e Lar e as crianças dos Jardins de Infância da Rede Solidária do concelho de Coimbra, participaram ontem no 2º Encontro Inter-Geracional do Município de Coimbra. Durante a manhã, os jovens e seniores participaram em ações de animação recreativa e lúdica, gerontomotricidade e musicoterapia. O objectivo da iniciativa, promovida pela Divisão de Desenvolvimento Social e Família – Rede Social de Coimbra, foi “a diminuição do isolamento da população idosa através de uma vida ativa, assim como permitir e partilhar contactos com outras pessoas quebrando rituais do dia a dia e convivendo com as crianças”. Por outro lado, “contribuir para que as crianças convivam com os idosos e troquem experiências passando um dia agradável na companhia dos mais idosos”. Da parte da manhã, o encontro contou com a presença da vereadora do pelouro da ação social Maria João Castelo-Branco. In Diário As Beiras, 22-6-2012

Crianças de Coimbra saboreiam o mar da Praia da Cova

Mais de centena e meia de crianças deslocam-se diariamente de Coimbra até à praia da Cova, na Figueira, no âmbito da nona edição do projeto “Coimbra Com Sabor a Mar”. Pedro Neves tem 10 anos, reside em Vil de Matos, e é a terceira vez que participa na iniciativa. Ao Diário As Beiras, confessa que gosta muito do campo de férias, sobretudo “pela comida e por andar na água”. Mas, a parte favorita é mesmo a ida à piscina. Salomé Novais vive em Torre de Vilela e tem sete anos. Está radiante com as idas à praia, especialmente por “fazer buracos na areia”. Sobre a água responde: “já fui, só que ela está muito gelada!”. A vereadora da ação social da Câmara de Coimbra explica que o projeto “proporciona férias que, para algumas crianças serão as únicas que têm no verão”. Apesar dos constrangimentos financeiros que a autarquia vive, Maria João Castelo Branco diz que foi o presidente da câmara a invocar que “não se podia fazer parar a iniciativa”. A autarquia investiu cerca de 15 mil euros para custear os transportes, refeições e monitores. O projeto resulta de uma parceria coma Figueira Grande Turismo (FGT), que disponibiliza apoio logístico, à semelhança da Junta de S.Pedro, cujo presidente, Carlos Santos, agradeceu a escolha da praia da sua freguesia. Para a administradora da FGT, Isabel Maranha Cardoso, “os recursos para estas áreas sociais não devem ser cortadas”. In Diário As Beiras, 28-6-2012