terça-feira, 25 de outubro de 2011
CMC: Maria João Castelo-Branco vereadora a tempo inteiro
Maria João Castelo-Branco (PSD) tornou-se, hoje, vereadora da Câmara Municipal de Coimbra em regime de dedicação exclusiva, soube o “Campeão” de fontes autárquicas.
A autarca, que ingressou na edilidade há dois anos, exercia a função em regime de meio tempo.
Jurista, Maria João tem a tutela da Acção Social e Família, Polícia Municipal, Gabinete Jurídico, Associação de Arbitragem de Conflitos de Consumo, Tribunal Arbitral e Julgados de Paz.
O acréscimo de tempo requerido pelo pelouro da Acção Social e Família foi o argumento invocado para a passagem da edil ao regime de dedicação exclusiva.
Os vereadores do PS Carlos Cidade e António Vilhena abstiveram-se acerca da proposta do presidente, João Paulo Barbosa de Melo (PSD), frisando não estar em causa o perfil de Maria João, mas, antes, uma conjuntura a recomendar contenção na despesa.
Quatro dos cinco vereadores da coligação “Por Coimbra” exercem o cargo a tempo inteiro, mais o da CDU, encontrando-se a vice-presidente, Maria José Azevedo Santos, a meio tempo.
in Campeão das Províncias
Coimbra pensada após três forais
Ainda nas comemorações dos 900 anos da fundação de Coimbra, a ANAI aproveita para trazer à Casa Municipal da Cultura uma série de catedráticos para olharem a história da cidade. “Concelho de Coimbra – marcos da sua génese”, foi a primeira conferência e serviu para se redescobrirem os documentos que a fundaram: os forais.
A Universidade do Tempo Livre, uma atividade da ANAI (Associação Nacional de Apoio ao Idoso) apresentou no passado dia 20, na Casa Municipal da Cultura, a Cátedra "Sousa Fernandes". Esta cátedra, para além de homenagear o médico conimbricense, tem como objetivo a realização de uma conferência na última quinta-feira de cada mês. Cada conferência será integrada num ciclo, com um assunto previamente pensado. Este ano, o tema escolhido teve como finalidade o cruzamento com as comemorações dos 900 anos do foral da cidade. Assim, o mote "Olhar Coimbra" serviu de pretexto para convidar a catedrática Maria Helena da Cruz Coelho a falar do "Concelho de Coimbra – marcos da sua génese".
"Pensar Coimbra, em torno de Coimbra", foi assim que a professora Maria Helena prendeu a atenção do público. Segundo a investigadora as memórias que hoje se têm de Coimbra são construídas sobre raízes milenares. É necessário recorrer aos documentos factuais de antigamente para perceber a história de qualquer cidade. Coimbra não é exceção, é sim um dos melhores exemplos para o explicar. Foram várias as vezes em que Maria Helena da Cruz Coelho evidenciou uma "grande interação entre a história de Coimbra e a história de Portugal".
Coimbra depois de três cartas foraleiras
São os documentos guardados em arcas com três chaves - para proteção do inimigo - que fundam a história de Coimbra e que mostram a origem de muitas potencialidades que hoje nela vemos.
Foi a 26 de maio de 1111 que o Conde D. Henrique concedeu o primeiro foral à cidade de Coimbra, depois de esta estar sob a tutela de Fernando Magno. Ainda em 1085, Fernando VI ratificou os privilégios aos homens da cidade. Mas só em 1111 é que D. Henrique entrega oficialmente a carta foraleira a Coimbra. Este foral, para além de afastar os funcionários francos que na altura rodeavam o reino, conseguiu instituir em Coimbra "um grande reforço militar, social, económico e jurídico".
Em 1128, Coimbra ganha uma nova dimensão, pois passa a ser a cidade da corte, "a cidade do poder central", uma vez que foi a escolhida para D. Afonso Henriques se fixar. Mais tarde, em 1145 os costumes da cidade coimbrã são fixados. Surge um documento em que se tabelam os preços dos produtos da cidade, em que se regulam as vendas. Segundo a historiadora, este documento prova uma "preocupação com o artesanato e o comércio que ainda hoje se denotam na pujante vitalidade comercial e produtiva da cidade".
Em maio de 1179, D. Afonso Henriques atribuiu um novo foral à cidade. Neste documento Coimbra é reconhecida como "um concelho urbano perfeito, com os mais diversos privilégios". Sublinhando de novo, o forte papel comercial com que Coimbra era reconhecida. Depois de em 1217, D. Afonso II ter confirmado o foral anterior, a 4 de agosto de 1516 D. Manuel concede um novo foral à cidade, onde é notório que "Coimbra continua a atrair a atenção da corte".
Homenagem ao médico solidário
Antes da referida conferência, o presidente da ANAI, José Ribeiro Ferreira, não conseguiu esconder a emoção nem poupou os elogios quando falava do médico Sousa Fernandes. Para além da instituição da cátedra foi também apresentado um livro biográfico de homenagem ao médico e ao "homem que muito fez por Coimbra", relembra o presidente da associação. Também a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) marcou presença nesta conferência, na pessoa da vereadora da Ação Social, Maria João Castelo Branco. "O lugar do idoso é o lugar do sábio, inserido na comunidade em geral", diz a vereadora para uma plateia maioritariamente sénior.
A próxima conferência ainda integrada no ciclo "Olhar Coimbra" terá lugar, novamente na Casa Municipal da Cultura, no dia 24 de novembro, às 18 horas. Desta, o tema será "A República e a Universidade" e conta com a presença do Professor Luís Reis Torgal.
Ana Morais in A Cabra, 23 de Outubro de 2011
A Universidade do Tempo Livre, uma atividade da ANAI (Associação Nacional de Apoio ao Idoso) apresentou no passado dia 20, na Casa Municipal da Cultura, a Cátedra "Sousa Fernandes". Esta cátedra, para além de homenagear o médico conimbricense, tem como objetivo a realização de uma conferência na última quinta-feira de cada mês. Cada conferência será integrada num ciclo, com um assunto previamente pensado. Este ano, o tema escolhido teve como finalidade o cruzamento com as comemorações dos 900 anos do foral da cidade. Assim, o mote "Olhar Coimbra" serviu de pretexto para convidar a catedrática Maria Helena da Cruz Coelho a falar do "Concelho de Coimbra – marcos da sua génese".
"Pensar Coimbra, em torno de Coimbra", foi assim que a professora Maria Helena prendeu a atenção do público. Segundo a investigadora as memórias que hoje se têm de Coimbra são construídas sobre raízes milenares. É necessário recorrer aos documentos factuais de antigamente para perceber a história de qualquer cidade. Coimbra não é exceção, é sim um dos melhores exemplos para o explicar. Foram várias as vezes em que Maria Helena da Cruz Coelho evidenciou uma "grande interação entre a história de Coimbra e a história de Portugal".
Coimbra depois de três cartas foraleiras
São os documentos guardados em arcas com três chaves - para proteção do inimigo - que fundam a história de Coimbra e que mostram a origem de muitas potencialidades que hoje nela vemos.
Foi a 26 de maio de 1111 que o Conde D. Henrique concedeu o primeiro foral à cidade de Coimbra, depois de esta estar sob a tutela de Fernando Magno. Ainda em 1085, Fernando VI ratificou os privilégios aos homens da cidade. Mas só em 1111 é que D. Henrique entrega oficialmente a carta foraleira a Coimbra. Este foral, para além de afastar os funcionários francos que na altura rodeavam o reino, conseguiu instituir em Coimbra "um grande reforço militar, social, económico e jurídico".
Em 1128, Coimbra ganha uma nova dimensão, pois passa a ser a cidade da corte, "a cidade do poder central", uma vez que foi a escolhida para D. Afonso Henriques se fixar. Mais tarde, em 1145 os costumes da cidade coimbrã são fixados. Surge um documento em que se tabelam os preços dos produtos da cidade, em que se regulam as vendas. Segundo a historiadora, este documento prova uma "preocupação com o artesanato e o comércio que ainda hoje se denotam na pujante vitalidade comercial e produtiva da cidade".
Em maio de 1179, D. Afonso Henriques atribuiu um novo foral à cidade. Neste documento Coimbra é reconhecida como "um concelho urbano perfeito, com os mais diversos privilégios". Sublinhando de novo, o forte papel comercial com que Coimbra era reconhecida. Depois de em 1217, D. Afonso II ter confirmado o foral anterior, a 4 de agosto de 1516 D. Manuel concede um novo foral à cidade, onde é notório que "Coimbra continua a atrair a atenção da corte".
Homenagem ao médico solidário
Antes da referida conferência, o presidente da ANAI, José Ribeiro Ferreira, não conseguiu esconder a emoção nem poupou os elogios quando falava do médico Sousa Fernandes. Para além da instituição da cátedra foi também apresentado um livro biográfico de homenagem ao médico e ao "homem que muito fez por Coimbra", relembra o presidente da associação. Também a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) marcou presença nesta conferência, na pessoa da vereadora da Ação Social, Maria João Castelo Branco. "O lugar do idoso é o lugar do sábio, inserido na comunidade em geral", diz a vereadora para uma plateia maioritariamente sénior.
A próxima conferência ainda integrada no ciclo "Olhar Coimbra" terá lugar, novamente na Casa Municipal da Cultura, no dia 24 de novembro, às 18 horas. Desta, o tema será "A República e a Universidade" e conta com a presença do Professor Luís Reis Torgal.
Ana Morais in A Cabra, 23 de Outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
HONRA AO MÉRITO NO DIA DO MUNICÍPIO
O Jardim da Sereia foi palco, este ano, da sessão solene do dia do município. Para honrar o momento, o Coro Municipal carlos Seixas cantou o Hino Nacional. Seguiram-se algumas palavras do presidente da Assembleia Municipal, Manuel Lopes Porto. Celebrar oo dia da cidade é relembrar quem tem contribuído para o seu engrandecimento. Por isso, algumas personalidades tiveram a honra de ser homenageadas durante a cerimónia. Os convidados assistiram à atribuição da Medalha de Ouro da Cidade a Sanção Coelho, ao 1º Jardim-Escola João de Deus de Coimbra, à Escola Secundária José Falcão e a José Miguel Judice. A atribuição do Prémio Municipal de Arquitectura "Diogo castilho" 2011 ao arquiteto João Mendes Ribeiro foi outro dos momentos altos da cerimónia. Foram ainda homenageados funcionários aposentados da Câmara Municipal de Coimbra. No final da sessão, a vice-presidente da autarquia, maria José Azevedo Santos apresentou o livro "Ao Espelho de Sereia", um projecto produzido pelo Centro de Artes Visuais (João Miguel fernandes Jorge, Manuel de Freitas, Paulo Brighenti, Albano Silva Pereira e Rui Chafes). Para finalizar, o edil, João Paulo Barbosa de Nelo, afirmou que Portugal tem de "se levantar e unir" e que "Coimbra e a sua região serão um desses territórios que ajudarão o País a dar a volta e a reecontrar o seu desígnio de desenvolvimento". Para isso, Barbosa de melo defendeu que Coimbra precisa de acelerar o ritmo da mudança do sistema produtivo que serve de suporte à região.
in Viver, 7 de Julho de 2011
EMPREGABILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA É "UM ORGULHO" PARA COIMBRA
A vida tem coincidências felizes: Eunice e Michael andaram na escola juntos, em Anadia. No entanto, o mesmo caminho que os separou (já lá vão mais de 20 anos), voltou a colocá-los, ontem, bem perto um do outro. Desta vez, em Coimbra.
Ele gerente da empresa StarWatch 78, recebeu um prémio de mérito pela contratação de pessoas com deficiência. Ela, trabalhadora do Pingo Doce, recebeu um prémio destinado a colaboradores portadores de deficiência ou incapacidade.
A vida, como se disse, tem coincidências e momentos felizes, como aquele que aconteceu ontem na Casa do Chá (Jardim da Sereia).
Seis empresas e respectivos trabalhadores foram distinguidos numa cerimónia promovida pela Rede Social de Coimbra que visou, sobretudo, sensibilizar o tecido empresarial para as questões da responsabilidade social e para a empregabilidade das pessoas com deficiência.
Nesta primeira "edição" foram contemplados a Universidade de Coimbra e o trabalhador António Pedro Martins; os HUC e José Carlos Casimiro; a Dan Cake e o colaborador José António Gonçalves; StarWatch 78 e o funcionário Márcio Costa; a Forte e Gomes (jardinagem) e José Cardoso Leite; o Pingo Doce e Eunice Santos.
Na sessão, a vereadora com o pelouro da Acção Social, frisou que as pessoas com deficiência são iguais em direitos. Lamentou, no entanto, que"numa sociedade cada vez mais imediata, alguns empregadores não saibam esperar". Apesar de tudo, Maria João Castelo Branco acredita que o século XXI "será o século da acção social e da solidariedade".
Por sua vez, a vice-presidente da autarquia fez votos para que os premiados sejam, sobretudo, um exemplo. "É isso que se pretende: que para o ano, o número de distinguidos duplique ou triplique", disse. Todavia e apesar do desejo, Maria José Azevedo Santos confessou estar já, "muito orgulhosa pela cidade".
Patrícia Cruz Almeida, in "Diário As Beiras", 15-7-2011
CÂMARA QUER ABRIR UM REFEITÓRIO SOCIAL
A vereadora Maria João Castelo Branco garantiu ontem que a câmara "não irá descansar" enquanto não conseguir concretizar o objectivo da abertura de um refeitório social em Coimbra. O objectivo foi avançado pela autarca após a visita que ontem efectuou à Cozinha Económica, na baixa da cidade.
A vereadora diz que, neste momento, os serviços de acção social da Câmara estão a conversar com a Associação dos Industriais de Hotelaria do Centro para o estabelecimento de um protocolo que permita aos restaurantes e pensões da região oferecerem uma refeição quente a famílias com poucos recursos ou em situação de desemprego (todos os elementos do agregado familiar).
A convicç~~ao da autarca é que será possível estabelecer este acordo. Mas, se tal não for possível, Maria João Castelo Branco referiu que serão os próprios serviços da Câmara a contactar directamente estes estabelecimentos, de forma a que seja possível "recuperar sentimentos de fraternidade". "A Câmara não vai ter descanso enquanto esta rede não entrar em funcionamento", disse.
Sobre a visita à Cozinha Económica, a autarca ficou sensibilizada com o seu trabalho, já que consegue servir diariamente, à hora do almoço, entre 300 a 400 refeições, a que se juntam os 100 jantares servidos à noite.
"Chocou-me o facto de muitos jovens estarem a frequentar a Cozinha Económica", disse. Para além desta instituição, e como tem vindo a fazer nas últimas semanas, Maria João Castelo Branco conheceu o trabalho do Centro de Apoio Social de Souselas, Centro Sócioi Cultural e Polivalente de S.Martinho do Bispo e terminou a tarde no Centro Social de NªSRª da Alegria, em Antanhol, instituições que, durante o dia, efectuam um "trabalho silencioso e discreto" que merece ser realçado, garantindo que as visitas vão prosseguir nas próximas semanas.
António Alves in "Diário As Beiras", de 22-6-2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)