terça-feira, 22 de março de 2011

POLÍCIA MUNICIPAL quer bicicletas

PREVISTA MUDANÇA DE FARDAMENTO DOS AGENTES

POLÍCIA MUNICIPAL QUER BICICLETAS PARA PATRULHAR AS ZONAS RIBEIRINHAS

A Polícia Municipal (PM) de Coimbra podera a possibilidade de, "no futuro, caso seja aceite pela tutela, comprar bicicletas", de forma a identificar o patrulhamento das zonas ribeirinhas. O objectivo passa por "melhorar os níveis de segurança quer para os munícipes quer para os turistas que visitam aqueles locais". Este foi apenas um dos dados transmitidos por Maria João Castelo Branco, vereadora eleita pela Coligação Por Coimbra (PPD-PSD/CDS-PP/PPM) e titular do Pelouro da PM, no balanço de actividade do 1º trimestre de 2010.
O período de atendimento ao munícipe foi alargado e passou a ser das 8 h às 20h, existindo actualmente dois postos de atendimento a funcionar na PM: o de atendimento geral, que já funcionava anteriormente e o especializado no âmbito das brigadas de fiscalização geral, que fazia parte da câmara e foi integrada na PM. O patrulhamento auto e apeado "foi intensificado", pelo que, zonas onde existiam diversas reclamações, em concreto na Praça do Comércio, "estão hoje pacíficas". "Iremos ainda incrementar o patrulhamento nos transportes urbanos da cidade, com as patrulhas a circularem nos autocarros dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra, melhorando a segurança no seu todo", mencionou Maria João castelo Branco que, de seguida, revelou que se tem concretizado "a gestão de veículos em fim de vida, com a intensificação da remoção de veículos abandonados, libertando espaços de estacionamento na cidade".
"Foram removidas 52 viaturas, prevendo-se ter, em finais de maio, mais um lote de 50 veículos removidos por adjudicação", acrescentou a vereadora, assumindo a aposta na mudança do fardamento dos agentes, "dando-lhes, assim, melhor operacionalidade, imagem e visibilidade".
Maria João castelo Branco informou depois a vereação, do acórdão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra sobre a acção interposta pelos vereadores do PS, em que contestavam a decisão da maioria, em vedar o acesso dos jornalistas a parte das reuniões do executivo. "O Tribunal não acolheu o pedido, porque os vereadores do PS não têm legitimidade para propôr esta acção", divulgou a vereadora, que tem a seu cargo o pelouro do gabinete jurídico.

in Diário de Coimbra, 12 de Maio de 2010