AUTARCAS DE COIMBRA, MIRANDA DO CORVO E LOUSÃ VOLTAM A PEDIR RESPOSTAS AO GOVERNO
A inauguração da exposição fotográfica "Metro Mondego - Da Realidade à Miragem" no átrio de entrada da Câmara Municipal de Coimbra serviu para mostrar à população o que foi feito no âmbito de um projecto que, inacabado, já custou aos contribuintes portugueses 134 milhões de euros e que é considerado fundamental não só para o desenvolvimento dos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, mas também de toda a região centro. A mostra foi também o mote para, em sintonia, os autarcas voltarem a pedir respostas ao Governo sobre a forma e os prazos concretos de conclusão da obra. João Paulo barbosa de Melo considerou a não conclusão da obra "demasiado estúpido para ser verdade". "É revoltante que se desbarate quase 140 milhões de euros, pagos por contribuintes portugueses", declarou, acreditando que, assim exista vontade do Governo, "neste momento é possível concluir o projecto sem gastar praticamente mais um cêntimo, utilizando para tal os fundos comunitários que temos à nossa disposição".
O presidente da Câmara de Coimbra lembrou que o País "não é apenas Lisboa e região envolvente, Porto e rehião envolvente". Porque pôr em causa projectos como do Metro Mondego é naõ só pôr em causa o desenvolvimento local e regional mas também o desenvolvimento nacional. "Já enterrámos quase 140 milhões de euros, não podemos ficar por aqui. este é um problema do País e tem que ser o País a resolvê-lo", frisou. (...)
Andrea Trindade in Diário de Coimbra, 27 de Abril de 2012
